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Araguaína: sistema municipal de saúde pode se transformar em referência de exames de imagem

Uma proposta para que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), da região Norte do Tocantins, possam ser atendidos em Araguaína, foi apresentadas Durante encontro entre o secretário municipal da Saúde de Araguaína, Jean Coutinho, e o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Tocantins, Vânio Rodrigues de Souza. A intenção é que sejam oferecidos exames de imagens, como mamografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, serviço que, segundo a prefeitura de Araguaína, não está sendo realizado pelo Governo do Estado.

O presidente do Conselho explicou que, nos encontros da CIB – Comissão Intergestoras Bipartite e nas reuniões ordinárias, sempre é discutido a falta de acesso desses serviços, em específico os exames de imagens, por parte do Estado aqui na região de Araguaína. “Então a ideia seria que Araguaína passaria a ser gestora dos recursos financeiros e, administrativamente falando, regularia esses procedimentos aos municípios que optassem por esta forma”, explicou.

Souza explicou como seria a atuação. “A ideia desse fortalecimento é que os municípios interessados nessa visão regionalizada de fortalecer o polo de Araguaína, que não tiraria nenhum dos recursos da sua fonte para atender outros munícipes. O recurso é federal da programação pactuada integrada da assistência que nós chamamos de PPI. Cada município há um parâmetro, um percentual físico e financeiro”, informou.

O presidente do conselho destacou ainda as vantagens deste tipo de regionalização para a prestação desse serviço aos municípios que compõem a região Médio Norte do Tocantins. “O que solucionaria isso? Solucionaria isso porque hoje não temos acesso. Isso o usuário não espera, a saúde não espera. O usuário não quer saber se recursos é gestão do Estado ou gestão municipal; ele quer acesso ao serviço, para sanar a sua demanda”, afirmou.

Exemplo na região Sul
Souza apresentou como exemplo o que ocorre na região Sul do Estado. “E nós vivenciamos na região da Ilha do Bananal o mesmo problema da falta de acesso quando esses recursos estavam sob a gestão do Estado. Fortalecemos o nosso polo, que no nosso caso foi Gurupi. Tiramos o teto físico e financeiro desses procedimentos, que nós estávamos com dificuldade de acesso, e levamos para Gurupi”, explicou.

Segundo o presidente do Conselho, o problema da falta de oferta desse tipo de serviço foi solucionado. “Então o próprio município de Gurupi se fortaleceu, conjuntamente com a região. A ideia que a gente trouxe para Araguaína é sobre esse aspecto”, finalizou.

Fonte: Ascom Ronaldo Dimas

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