Ícone do site Gazeta do Cerrado

Assembleia prepara posses e já adianta que não gastará valor licitado de R$ 3 milhões para estrutura

Rogério Tortola- Gazeta do Cerrado

Matéria atualizada em 30/11/2018 às 18h51

A Assembleia Legislativa do Tocantins (AL-TO) licitou a contratação de empresa que irá fornecer serviços de locação de tendas, palco, iluminação, sonorização e demais acessórios para realização de eventos.

Chamou atenção o valor estimado, R$3.522.600,00 (três milhões quinhentos e vinte dois mil e seiscentos reais), considerando o momento de dificuldade financeira pelo qual o Estado e a própria AL passam.

Vale ressaltar que hoje o Executivo deve a Assembleia R$ 38 milhões, sendo R$ 22.237.151,79, referentes ao custeio e R$ 16.613.888,99, para pessoal.

A Gazeta do Cerrado procurou a Casa de Leis para saber em quais eventos serão utilizados os serviços.

Segundo a assessoria de comunicação da casa, o valor é estimado, ou seja, não significa que será todo utilizado e além disso o órgão já esclareceu que não pretende usar todo o valor.

“Hoje temos dois eventos que iremos precisar destes serviços, a posse do governador no dia 1º de janeiro e a dos deputados no dia 1º de fevereiro”, esclareceu a assessoria.

Questionada se não poderia ser utilizado o plenário da casa para realização dos eventos, explicou que a Assembleia é pequena para quantidade de pessoas esperada para estes eventos.

Ainda de acordo com a assessoria, normalmente são convidados, prefeitos, vereadores, familiares, autoridades, lideranças que ajudaram no processo eleitoral, além claro, da população em geral.

Considerando então estes dois eventos, ela não soube precisar os valores envolvidos.

“Hoje teve uma primeira reunião no Palácio para definir como serão os ritos da posse, com base no que for definido, saberemos o tamanho do evento e o que precisaremos contratar”, finalizou a assessoria de comunicação da AL.

MPE não opina

O Ministério Público Estadual foi procurado e informou que não opina neste tipo de questões. “O Ministério Público age mediante alguma representação ou constatação de alguma irregularidade, geralmente não opina em situações dessa natureza”, respondeu o MPE-TO.

Sair da versão mobile