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Atendimento de hemodinâmica no HGP já está regularizado

Foto Divulgação/HGP

O cardiologista Marcello Senna será o médico responsável pela realização de cateterismo e atendimentos de urgência e emergência no Hospital Geral de Palmas (HGP). Ele chegou a capital nesse sábado (11) e começa a atender a partir da manhã deste domingo (12). A informação foi confirmada pela Secretaria do Estado da Saúde (Sesau).

Uma recomendação havia sido enviada ao governo do Tocantins para que o serviço de cateterismo seja regularizado no HGP. Isso porque os dois únicos profissionais que realizavam o procedimento na unidade foram presos pela Polícia Federal suspeitos de corrupção. Segundo a Secretaria de Saúde, os pacientes que precisarem do procedimento deveriam ser enviados para Araguaína ou outros estados.

Os médicos Ibsen Suetônio Trindade e Andrés Gustavo Sánchez Esteva,investigados pela operação Marcapasso da Polícia Federal, vão continuar presos por tempo indeterminado. Eles são suspeitos de integrar um esquema de corrupção, superfaturamento e fraudes em licitações.

Segundo o Ministério Público Federal, que emitiu a recomendação, eles eram os únicos responsáveis pela realização de cateterismos cardíacos e angioplastias no setor de hemodinâmica do HGP. Com a prisão deles, os serviços ficaram paralisados.

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Em decisão da Justiça que manteve a prisão dos dois, o juiz chega a citar que há outros médicos que podem fazer o procedimento no Hospital Geral de Palmas. Porém, a secretaria admitiu que os outros três médicos do setor de hemodinâmica têm outras especialidades e o cateterismo está sem profissionais.

De acordo com a Central de Regulação existe uma lista de espera de casos eletivos de 113 pacientes aguardando a realização de procedimentos ambulatoriais na hemodinâmica do HGP, não sendo nenhum destes procedimentos de caráter de urgência.

O MPE pediu que o governo contrate médicos de forma emergencial para corrigir a paralisação.

Operação Marcapasso

Os médicos Ibsen Suetônio Trindade e Andrés Gustavo Sánchez Esteva, investigados pela operação Marcapasso da Polícia Federal, vão continuar presos por tempo indeterminado. Os cardiologistas são apontados como líderes de um esquema de corrupção envolvendo fraudes em licitações da Secretaria de Saúde.

O escândalo estourou na última terça-feira (7), quando agentes da PF prenderam Ibsen, Andrés e outras nove pessoas, a maioria médicos. A investigação aponta que pacientes foram submetidos a diversas cirurgias cardiológicas sem necessidade. O objetivo seria a utilização de órteses, próteses e materiais especiais adquiridos de forma fraudulenta e com superfaturamento.

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