Em nota encaminhada à imprensa na tarde desta quinta-feira, 23, a A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) informou que repudia a demora do Governo Federal em disponibilizar balsa para travessia de Aguiarnópolis (TO) à Estreito (MA), após a queda da ponte que ligava os dois Estados.
Conforme a associação, a demora em proporcionar uma solução de travessia aos pedestres e motoristas tem causado enormes prejuízos às populações dos dois municípios fronteiriços, principalmente econômico. Houve drástica redução da atividade econômica em Aguiarnópolis e Estreito, o que tem gerado desemprego e, em alguns casos, desabastecimento.
Leia a nota na íntegra:
A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) repudia veemente a demora do Governo Federal em disponibilizar balsa para travessia de Aguiarnópolis (TO) à Estreito (MA), após a queda da ponte que ligava os dois Estados – tragédia que vitimou 14 pessoas, três seguem desaparecidas e apenas um sobrevivente. A ATM se solidariza com amigos e familiares das vítimas.
A demora em proporcionar uma solução de travessia aos pedestres e motoristas tem causado enormes prejuízos às populações dos dois municípios fronteiriços, principalmente econômico. Houve drástica redução da atividade econômica em Aguiarnópolis e Estreito, o que tem gerado desemprego e, em alguns casos, desabastecimento.
Além disso, os prefeitos dos dois Municípios têm enfrentado forte pressão dos munícipes para uma solução, inclusive sendo responsabilizados pelas populações quanto a toda essa problemática. A ATM frisa que as estruturas físicas e/ou meios de transporte voltados à travessia interestadual são de total responsabilidade do Governo Federal.
Cobrança – A ATM tomou ciência sobre autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) concedida à empresa LN Morais Logística LTDA para prestar serviços de transporte de passageiros e veículos em navegação de travessia interestadual sobre o Rio Tocantins, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) à Estreito (MA), sendo que foi veiculado na imprensa estadual que a referida empresa cobrará as travessias.
Na avaliação da entidade municipalista, cabe ao Governo Federal arcar com o pagamento da empresa para promover o traslado de pedestre, e com isso cumprir com sua responsabilidade constitucional de garantir condições de travessia entre estados da federação brasileira. Caso contrário, a ATM repudia eventual cobrança de travessia imputada às populações e transeuntes que tanto estão sofrendo com essa triste realidade.
Sem mais a declarar.