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Audiência consolidada, voz dos municípios e das pessoas: Gazeta do Cerrado, um jornalismo que podem até tentar mas não podem ignorar!

De DNO- Maju Cotrim

Maju Cotrim – Editora Chefe da Gazeta do Cerrado

Bom dia queridos leitores e leitoras !
Escrevo este editorial direto de Dianópolis, a Terra das Dianas, lugar inclusive onde a Gazeta é o veículo mais lido e onde sempre pegamos estrada e viemos ouvir as demandas da população.

Sim, nosso jornalismo como vocês já sabem é versátil, sai do ar condicionado e pauta cada particularidade do Tocantins. Com muita dificuldade de sobrevivência também em tempos de pandemia e ainda assim não abrimos mão de ser essa diferença na comunicação do TO: não só reproduzir releases, mas gerar diariamente conteúdos diversificados.

Essa é nossa marca: a dos furos, exclusivas, conteúdos especiais e o termo que criei para definir nossa linha editorial: “o jornalismo das pessoas”.

Não é fácil… jornalismo também é uma doação a quem precisa de respostas. Meu celular é a linha de frente onde pessoas de todo o Tocantins me mandam mensagem e falam direto comigo, não importa a hora. Pego a estrada quase que semanalmente junto com minha brava equipe para pautarmos de norte a sul do Estado. Fazemos um trabalho de divulgação do turismo do TO, de lugares que muitas vezes alguns tocantinenses leram pela primeira vez na Gazeta. Lugares que nunca tiveram por exemplo em campanhas publicitárias institucionais.

Nosso trabalho não é medido só em números que somando os acessos diretos no site e redes sociais passam de 2 milhões mensais… ou pela audiência consolidada e popular, mas pela intensidade com a qual nos doamos ao jornalismo. Temos números, audiência, equipe de jornalistas, estrutura, fazemos um trabalho de combate à fakenews e tudo isso ralamos muito para tentar manter . Buscando anúncios, parceiros comerciais pela sobrevivência do veículo. Quando essas condições são tiradas de nós é um baque!

Alguns amigos políticos chegam a me perguntar em tom de brincadeira: “você está rodando o Estado todo hein…. Tá rodando mais que candidato”… o sarcasmo deve ser porque há uma conotação errada de que só políticos andam pelos municípios do Tocantins. A Gazeta tem esse compromisso com as regiões porque os moradores sentem falta de se sentirem pautados.

No campo político , eu como editora chefe tenho a linha do respeito. Cubro eventos de todas as correntes, sou atendida por telefone e recebo até em primeira mão bastidores de maioria deles. Isso foi conquistado desde os tempos do Ecos do Tocantins quando ainda menina tomei gosto pelo jornalismo político.

Nosso jornalismo não pode ser medido pela régua política porque respeitamos todos e fazemos um trabalho transparente, que não é sensacionalista ou que atinge imagens, pelo contrário: o respeito norteia nosso trabalho. Ao mesmo tempo que ouço todos os lados antes de publicar uma reportagem… cumpro a obrigação do contraditório… a quem isso incomoda!?

Pensando em tudo isso este editorial é para agradecer a todo o Tocantins que nos abraça. A donos de hotéis e até moradores pelo Estado que nos abrigam muitas vezes. A cada parceiro comercial que nos ajuda a manter essa engrenagem diária da notícia. A cada empreendedor , como este hotel onde estou hospedada em Rio da Conceição, que abre as portas e contribui com nosso trabalho.

Nosso desafio é jamais desistir mesmo sendo excluídos algumas vezes sem explicação por parte de alguns órgãos. Mesmo com audiência consolidada e tendo todos os critérios técnicos e ainda sim ficarmos de fora de anúncios institucionais sendo uma das principais fontes de notícia do Estado. Confesso que cheguei a desanimar quando constatamos que mesmo com todo este trabalho em prol do Tocantins ainda fomos excluídos de mídias institucionais…mas daí pensei em tantas histórias que conto todos os dias e realidades que com nosso jornalismo ajudamos a dar visibilidade e resolvi não deixar isso me atingir emocionalmente.

Nosso jornalismo é e continuará sendo para as pessoas. Cada vez que deixo minha família em casa para ir a algum município vou cumprir meu dever de fazer um jornalismo plural dando voz a quem não é ouvido. Se isso incomoda algum interesse é lamentável. Se merece elogio eu o faço. A crítica também de forma respeitosa. Falo sobre pessoas, tocantinenses, quilombolas, indígenas… pautamos o social que muitas vezes não está nas redes sociais do Tocantins e danos voz a eles.

Obrigada Tocantins por ter nos consolidado uma das maiores fontes confiáveis de notícias. Podem nos excluir sem motivo, podem até tentar nos ignorar mas nosso trabalho dignifica a população do Estado e é abraçado por toda a população do Tocantins.

Vou responder sempre a toda tentativa de exclusão com mais trabalho ainda!

Meu WhatsApp, meu tempo e toda minha experiência jornalística sempre continuarão à disposição pelo Tocantins. E a luta pela sobrevivência vai continuar sempre! Luto desde que nasci contra todo tipo de preconceito, cheguei onde cheguei com muitos desafios e não iremos desistir!

Bom dia!

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