Ícone do site Gazeta do Cerrado

Audiência pública esta semana em Brasília para discutir extinção da Dracma já movimenta delegados

 

O Governador Mauro Carlesse, o secretário de Segurança Pública, Cristiano Sampaio, a Delegada-Geral, Raimunda Bezerra, a Deputada Dulce Miranda, o presidente do Sindepol/TO, Mozart Felix e mais sete Delegados foram convidados a comparecer na Audiência Pública para “que seja esclarecida a extinção da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA) no estado de Tocantins”.

O Requerimento foi de autoria do Deputado Capitão Augusto (PL/SP) e a Audiência será realizada às 16h30 da quarta-feira, 4, no Plenário 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados. A audiência poderá ser acompanhada em tempo real pela internet e será gravada para consultas posteriores.

Entre os Delegados convidados estão: Bruno Boaventura, responsável pelas primeiras investigações, com repercussão midiática, envolvendo diretamente o Governo; Wanderson Chaves e Gregory Almeida, que participaram da Operação Catarse de funcionários fantasma na Secretaria-Geral e na Assembleia; Guilherme Rocha, Delegado responsável pela DRACMA, juntamente com Gregory Almeida; Cassiano Oyama; Rodolfo Laterza, representante da ADEPOL do Brasil e Patrícia Domingos, responsável pela Decasp, extinta em Pernambuco por meio de decreto, cujas funções correspondiam às da DRACMA.

O Presidente do Sindepol/TO, Mozart Felix, alega em sua argumentação que desde as investigações envolvendo o deputado e, então líder do Governo na Assembleia, Olyntho Neto, as perseguições iniciaram. “Direitos Constitucionais dos Delegados violados, fim da liberdade de expressão, exonerações e tentativas de exonerações, tudo aconteceu num período de menos de um ano, então não vejo como coincidência, vejo como tentativa de desmotivação e ataque direto à luta contra a corrupção”, relata o presidente, que sustenta o discurso desde as primeiras ações de Carlesse relativas à Polícia Civil.

Publicidade

Por outro lado, tanto o governador como o secretário de Segurança Pública, Cristiano Sampaio, sempre negaram qualquer perseguição a delegados. A gestão Estadual transformou a Dracma numa Diretoria.

(Com informações do Sindepol)

Sair da versão mobile