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Azulão, tratorzão: Os prefeitos “diferentões” que vão disputar reeleição e focam em cair no gosto popular

Maju Cotrim

Dentre as maiores cidades sem dúvida dois prefeitos chamam atenção pelo jeito digamos assim diferentão. Em Colinas o gestor Kasarin já azulou a cabeça e os pés de muitos políticos estaduais. Nos últimos anos distribuiu chapéus e sapatos azuis, que ele mesmo pinta, para as autoridades.


Sempre com chapéu e sapato azul ele também tem a mania de repetir algumas palavras três vezes: “Kasarin, Kasarin, Kasarin”. Não perdeu o hábito de sair pela cidade levando balinhas para crianças, algo que já fazia antes. Por lá, o comportamento dele já é normalizado e visto como característica do seu jeito natural.

No campo administrativo porém ele mantém seriedade, segundo contam os moradores. O fato é que Colinas precisa retomar politicamente o peso que sempre teve no cenários estadual. E que após ele surpreender e vencer em 2020 agora passará pela prova de fogo sobre também seu estilo político.

Aquiles

Lá pelo Bico outro personagem é o prefeito Aquiles da Areia que também não abre mão de seu jeitão. Dizem os aliados que ele já teria caído no gosto popular justamente pela simplicidade. Apelidado de “tratorzão” ele não tem digamos assim “papas na língua” sobre os assuntos.

Sempre de sandália e chapéu, ele coleciona porém uma série de frases e momentos polêmicos. O vocabulário dele também chama atenção.

Ultimamente o gestor tem se envolvido também em episódios polêmicos. Teve decisão favorável à continuidade do seu mandato no TRE e com isso setores populares da sociedade teriam o abraçado ainda ainda. Pessoas ligadas a ele chegaram a argumentar que pesquisas apontariam uma aprovação recorde da gestão dele.

O fato é que tanto o azulão Kasarin como o Aquiles vão passar mais uma vez pela prova de fogo popular sobre a aprovação não só dos seus mandatos mas principalmente dos seus jeitos digamos assim peculiares. Com a palavra e decisão a população das duas cidades.

Até que ponto a população saberá separar os estilos diferentes, digamos assim, do que esperam de gestões em cidades tão estratégicas como essas?

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