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Barbiero e vice contestam Lelis: “construção de hospital municipal só é inviável para quem não tem gestão”

Alan Barbiero e Micheline Cavalcante - Foto: Ascom

_Candidato a prefeito destaca Araguaína, administrada por Ronaldo Dimas, do Podemos, que inaugurará quinta-feira o segundo hospital municipal_

Os candidatos do Podemos a prefeito Alan Barbiero e a vice Micheline Cavalcante contestaram, no início da tarde desta terça-feira, 6 de outubro, as declarações do adversário Marcelo Lelis (PV) de que a construção ou instalação de um hospital municipal em Palmas é inviável.

Para o Podemos, só é inviável para quem não tem gestão e competência para buscar os recursos necessários, abrindo mão de priorizar a saúde da população da Capital.

“Araguaína é administrada pelo Podemos e inaugura nesta quinta-feira o seu segundo Hospital Municipal. Lá o prefeito Ronaldo Dimas mostra que é possível fazer, desde que se tenha uma equipe com capacidade de gestão”, destacou Alan Barbiero, ao ressaltar que se o hospital municipal de Palmas for bem planejado e bem dimensionado para a demanda da Capital, a sua implantação é necessária e possível.

A candidata a vice-prefeita Micheline Cavalcante, que é doutora em Ciências da Saúde e trabalha no SUS (Sistema Único de Saúde) há 20 anos, ressaltou que a instalação de um hospital municipal é imprescindível para Palmas assumir as suas responsabilidades com a população na área da saúde. “Hoje, Palmas se exime de procedimentos eletivos, com a justificativa de não ter hospital. Amastha e Cinthia ficaram oito anos no governo e nunca resolveram esse problema. Gestões anteriores a eles também não fizeram. Nós do Podemos vamos resolver”, destacou Micheline.

O objetivo dos candidato do Podemos é que o Hospital Municipal seja voltado, principalmente, para atendimento de crianças, mulheres e idosos.

Comparação x dinheiro

Em Araguaína, a gestão do Podemos de Dimas inaugura o Hospital de campanha Eduardo Medrado, com o objetivo inicial de atender os pacientes da Covid-19. Após a pandemia, o hospital vai ser voltado para o atendimento pediátrico com pronto-socorro infantil, dez leitos de UTI, oncologia e equipamentos para cirurgias complexas.

As despesas com custeio serão de cerca de R$ 2 milhões por mês.

Palmas neste ano já empenhou gastos com a Saúde de mais de R$ 194 milhões. Em 2019, as despesas anuais passaram de R$ 237 milhões. “Há bastante dinheiro e existe a possibilidade de se buscar recursos federais para investimentos também. Com gestão, planejamento nós temos como fazer. O Alan Barbiero buscou os recursos para implantar e construir do nada a UFT (Universidade Federal do Tocantins), a maior instituição de ensino do Estado. Um hospital será mais fácil”, ressaltou Micheline.

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