Rogério Tortola – Gazeta do Cerrado
Depois de uma longa espera, muitas negociações e já ter até dada como certa a venda, por alguns veículos, Grupo Jaime Câmara (GJC) teria suspendido negociações com Grupo Zahran e retomam os trabalhos.
Diretores reuniram as equipes e sem dar maiores detalhes informaram aos funcionários que o GJC não seria mais vendido.
Impressos e redução do valor da oferta são possíveis causas.
Na empresa ninguém confirma, mas fontes dizem que um dos fatores que podem ter contribuído para o não fechamento do negócio seria a insistência do Grupo Jaime Câmara de incluir os jornais impressos na negociação.
É sabido que o Grupo Zahran, de Mato Grosso, não trabalha com jornais impressos e demonstrou desde o início que não tinha interesse nesse segmento. Porém o GJC só aceitava negociar se todo o grupo fosse incluído na venda.
Há rumores também que após fazer a auditoria nas contas do GJC o grupo mato-grossense teria reduzido o valor da oferta, o que teria irritado a família Câmara.
Sem acordo, a decisão de Jaime Câmara Júnior foi de suspender as negociações e retomar os trabalhos da empresa.
Durante o período de negociações, além da queda no faturamento das empresas de mídia tradicional, o GJC terá que realizar um intenso investimento na motivação da equipe, além de prováveis readequações, porque as mesmas fontes dão conta de que esse pedido de negociação desmobilizou projetos e ações do grupo e o choque nas finanças foi ainda maior que as empresas do mesmo segmento.