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Bolsonaro deve indicar mais 2 ou 3 nomes para compor equipe ministerial

Bolsonaro em reunião com a equipe do governo de transição. Ao seu lado esquerdo, o futuro ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni - Reprodução Congresso em Foco

Com pouco mais de um mês de governo de transição, a futura Esplanada de Jair Bolsonaro (PSL) está quase completa. O presidente eleito já confirmou 20 ministérios e deve, segundo declarações recentes, chegar a 22 ou 23 pastas. Falta o nome para o Meio Ambiente, ainda é incerto se Trabalho será ou não incorporado a outra pasta e Direitos Humanos deverá ser mantido, mas rebatizado de Ministério da Família.

“Está em fase final de discussão. Houve um clamor por parte de alguns parlamentares. Nós queremos uma política de direitos humanos de verdade, não essa que está aí, onde é atendido em primeiro lugar, realmente, em vez de ser a vítima, são os algozes”, afirmou Bolsonaro na última sexta-feira (30) em entrevista à TV Aparecida. Segundo ele, o motivo da mudança de nome é que a família é “tão cara e tão importante a todos nós”.

O Meio Ambiente deverá ser, segundo o presidente eleito, o último a ser anunciado. “Queremos preservar sim o meio ambiente. Mas sem indústria da multa, sem a interferência externa via ONGs. Um ministério que realmente esteja casado com os nossos interesses”, disse.

Hoje a Esplanada de Temer tem 29 pastas. Durante a campanha, a cúpula do PSL falava em reduzir o número para 15. “Às vezes, por uma questão de nós atendermos melhor ao anseio da sociedade, a gente é obrigado a ter mais um ministério”, reconheceu Bolsonaro.

Os confirmados

Bolsonaro anuncio na última sexta-feira o almirante Bento Costa Lima Leite, Diretor de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, para o Ministério de Minas e Energia. Com este anúncio chega a sete o número de militares na futura Esplanada: são três generais do Exército (dois na reserva), um tenente-coronel da Aeronáutica (o astronauta Marcos Pontes) e o almirante Bento Costa, além de dois membros com formação militar: o futuro ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes, que se formou no IME (Instituto Militar de Engenharia) e iniciou carreira no Exército até entrar para a AGU; e Wagner Rosário, atual ministro da CGU (Controladoria-geral da União), que foi capitão do Exército.

Há mais nomes da carreira militar na equipe do que políticos com cargo eletivo, que são cinco: os deputados federais Onyx Lorenzoni (DEM-RS) na Casa Civil, Tereza Cristina (DEM-MS) na Agricultura, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) na Saúde, Osmar Terra (MDB-RS) na Cidadania e Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) no Tursimo.

Confira a equipe já anunciada:
Casa Civil – Onyx Lorenzoni
Gabinete de Segurança Institucional
 – General Augusto Heleno
Secretaria da Presidência – Gustavo Bebianno
Secretaria de Governo – General Santos Cruz
Economia – Paulo Guedes
Saúde – Luiz Henrique Mandetta
Educação – Ricardo Vélez Rodríguez
Justiça e Segurança Pública – Sérgio Moro
Ciência e Tecnologia – Marcos Pontes
Relações Exteriores – Ernesto Araújo
Agricultura – Tereza Cristina
Minas e Energia – Almirante Bento Costa
Infraestrutura – Tarcísio Gomes

Cidadania – Osmar Terra
Turismo – Marcelo Álvaro Antônio
Defesa – General Fernando Azevedo e Silva
Desenvolvimento Regional – Gustavo Canuto
Controladoria-geral da União – Wagner Rosário
Advocacia-geral da União – André Luiz Mendonça
Banco Central – Roberto Campos Neto
Trabalho – Manutenção pendente
Família – Nome pendente
Meio Ambiente – Nome pendente

Fonte: Congresso em Foco

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