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Bolsonaro sai da UTI e vai para semi-intensivo, diz boletim médico

Candidato recebeu alta da UTI e foi para o semi-intensivo - Divulgação

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, recebeu “alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando agora para uma unidade de cuidados semi-intensivos”, segundo informou boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, na manhã deste domingo (16).

“Prossegue com boa evolução clínica, sem febre e exames laboratoriais estáveis, recebendo nutrição por via parenteral (endovenosa) exclusiva, medidas de prevenção de trombose venosa, fisioterapia respiratória e motora”, completa a nota.

Bolsonaro está internado no Einstein desde 7 de setembro, um dia após ele sofrer ataque com facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). A Polícia Federal (PF) deve entregar até o próximo dia 21 o relatório sobre o atentado ao político.

Boletim médico deste domingo informa que Bolsonaro recebeu alta da UTI — Foto: Reprodução/Hospital Albert Einstein

Campanha nas redes

Do hospital, Bolsonaro tem movimentado as suas redes sociais.

Neste sábado (15), foi publicada na conta de Bolsonaro no Twitter a primeira foto dele após nova cirurgia, feita na quarta-feira (12), para tratar uma obstrução no intestino delgado (veja como foi e assista ao vídeo abaixo). O procedimento durou duas horas e, segundo os médicos, foi bem-sucedido.

A fotografia mostra o candidato deitado em uma maca com os olhos fechados e as pernas cruzadas, e foi publicada com a frase “Deus no comando!” acompanhada da bandeira do Brasil. Segundo a assessoria de imprensa do candidato, ele estava repousando depois de fazer fisioterapia.

Segundo o Hospital Albert Einstein, Bolsonaro teve “distensão abdominal progressiva e náuseas” na quarta-feira, e precisou passar por uma tomografia no abdômen. O exame identificou presença de aderência obstruindo o intestino delgado.

De acordo com o hospital, a solução do problema era cirúrgica. Em uma das três perfurações sofridas no intestino delgado, formou-se uma fístula, um pequeno orifício, que provocou inflamação e gerou o quadro de aderência, que é uma obstrução intestinal.

Segundo médicos especialistas, a aderência (ou a união de dois tecidos do corpo) ocorreu em decorrência da cicatrização interna em áreas que sofreram incisão cirúrgica, no caso, o procedimento realizado logo após a facada.

Fonte: G1

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