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“Bota pra Correr”: Com fomento a economia local, balanço aponta sucesso de evento esportivo no Jalapão e nova edição pode vir em 2020

Maju Cotrim

A primeira etapa da experiência Bota Pra Correr Olympikus que aconteceu no último domingo, 8, no Parque Estadual do Jalapão, município de Mateiros, envolveu a comunidade local e gerou renda para quem vive na região. O evento teve participantes de vários estados, maioria do Tocantins e São Paulo. Só no staff foram mais de 400 pessoas.

Representantes de vários órgãos apresentaram um balanço do evento nesta quarta-feira, 10.

O presidente da Agência de Turismo, Tom Lyra falou dos frutos do evento. “Conseguimos através desta ação promover uma série de coisas e uma delas foi a geração de emprego e renda”, disse.

Ele falou da necessidade de agregar ações que contribuam na divulgação e na atração de desenvolvimento econômico para a região. “Tivemos as duas coisas”, comentou. Ele agradeceu a equipe da Agência por toda mobilização e organização do evento.

Lyra disse que uma das exigências foi que a mão de obra e contratação dos serviços fossem local e chegou a dizer que o Tocantins é o Estado mais seguro para os turistas no país.

No aspecto ambiental, o representante do Naturatins disse que eventos como esses dão a oportunidade de exploração de outros roteiros no Jalapão.

Representante a Polícia Militar, o Major Delano afirmou que os índices mostraram que o evento foi tranquilo. “não tivemos nenhuma ocorrência de destaque”, disse.

O Corpo de Bombeiros avaliou que a experiência foi enriquecedora. “Mostra que estamos preparados e receptivos”, disse sobre a atuação no evento. Um relatório das ações conjuntas foi entregue para a organização do evento.

O organizador do evento, Pedro explicou que a intenção da marca Olympikus é incentivar nas corridas. “O Jalapão está no imaginário do brasileiro e foi escolhido por isso”, disse. Segundo ele, o apoio do Estado foi decisivo no evento. “Sem o apoio o evento não tinha acontecido”, disse.

Sobre o evento, ele disse que o feedback é positivo e falou um pouco da mobilização de veículos e estruturais. “Apesar dos desafios, o cenário aumentou a satisfação”, disse.
Dentre os corredores há muitas histórias impressionantes.

O impacto local foi importante, segundo a organização. Desde a pousadas cheias até a contratação dos staffs bem como motoristas e veículos que também foram da cidade. “Tivemos essa preocupação com a questão local”, disse.

Sobre o impacto ambiental, o evento não utilizou copos plásticos.

Questionado se há possibilidade de uma nova edição ele disse que as chances são grandes. “É impossível esse projeto parar”, disse.

O troféu teve participação da comunidade quilombola Mumbuca que fez o acabamento final. Uma exposição realizada pela comunidade para os corredores chegou a vender cerca de 650 peças de artesanato.

Foram 198 participantes divididos entre os 10 km e os 21 km do circuito, tendo como cenário principal a Serra do Espírito Santo e o cerrado. Os três atletas que venceram são da região de Mateiros.

A competição contou com apoio do Governo do Estado, por meio da Agência do Desenvolvimento da Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Polícia Militar (PM/TO), Agência Tocantinense de Transporte e Obras (Ageto/Seinf), Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Superintendência de Esporte da Secretaria de Educação, Juventude e Esporte, (Seduc), secretarias de Segurança Pública (SSP) e Comunicação (Secom), Corpo de Bombeiros, e ainda Prefeitura de Mateiros.

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