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Burnout: pelo menos 32% dos trabalhadores brasileiros têm essa síndrome

O dado é da International Stress Management Association (Isma-BR) e ainda destaca que o Brasil está atrás apenas do Japão. Isso mesmo, do Japão, onde o número de suicídio devido ao excesso de trabalho é alarmante. 

Então vamos falar sobre essa doença. A Organização Mundial da Saúde classificou a síndrome de burnout ou síndrome do esgotamento profissional como sendo uma doença. Com sintomas parecidos com o da depressão a síndrome de burnout tem como causa principal a forma como você tem encarado seu trabalho. É muito comum em uma roda de conversa onde o assunto é trabalho as pessoas destacarem que passam de 12 horas ou mais executando tarefas relativas à sua função.

 E mais comum ainda afirmarem não conseguem descansar ou se desligar da sua função. O que acaba gerando o esgotamento. Mais comum do que se imagina essa doença tem alcançado profissionais de diversas áreas e hierarquias. 

E quais são os principais sintomas? Cansaço excessivo, físico e mental; dor de cabeça frequente; alterações no apetite; Insônia; dificuldades de concentração; sentimentos de fracasso e insegurança; negatividade constante; sentimentos de derrota e desesperança; sentimentos de incompetência; alterações repentinas de humor; problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos são alguns dos sinais que devem ser observados. 


A doença é diagnosticada por meio de uma consulta com profissional de psicologia ou psiquiatria. O tratamento é de acordo com as características emocionais, psicológicas e físicas de cada paciente. “É necessário encontrar um equilíbrio entre as atividades realizadas no trabalho e atividades que geram descanso e reposição de energia”, explica a Psicóloga e pós-graduada em Recursos Humanos, Carla Cândido. 


A doença gera danos à saúde do profissional e a economia da empresa. “Tanto o empregado quanto o responsável pela empresa precisam entender que horas de trabalho não corresponde à qualidade no trabalho executado”, ressalta a psicóloga. 

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Criar algumas estratégias para diminuírem o estresse e a pressão no trabalho ajudam na prevenção da síndrome. O que contribui com a saúde do colaborador e o seu desempenho profissional. 

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