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Buscas por pequeno indígena que desapareceu após entrar em mata na Ilha do Banana já duram mais de uma semana

Buscas entram no sexto dia – Foto – Corpo de Bombeiros do Tocantins

As buscas pelo pequeno indígena Bruno Karajá, de 11 anos, entram nesta terça-feira, 30, nono dia e uma força-tarefa não tem medido esforços para tentar encontrá-lo, na região da Ilha do Bananal.

Segundo o Corpo de Bombeiros, no dia 29/1/2024 foi possível fazer a procura pelo garotinho durante todo o dia, após o tempo estabilizar. Os militares fizeram uma varredura em um raio de 2 km a partir da residência da vítima, na Aldeia Macaúba, mas não foram localizadas nenhuma pista de Bruno.

A criança foi vista no último dia 21/1/2023 e não retornou para casa depois de entrar em uma mata. De lá pra cá, uma força-tarefa formada pelo Corpo de Bombeiros do Tocantins e do Mato Grosso, policiais militares do Graer e agentes do IBAMA. Vários indígenas também estão à procura do pequenino.

Indígenas estão ajudando nas buscas – Foto – Corpo de Bombeiros do Tocantins

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As buscas estão sendo realizadas na terra com ajuda de cães farejadores, no ar com drones termais e pelas águas de rios, mas até o momento, sem sucesso.

Área de buscas – Foto – Corpo de Bombeiros do Tocantins

Cronologia

21/1/2024: Desaparecimento
22/01/2024: 1 dia. Bombeiros acionados para busca de pessoa desaparecida, segundo o solicitante, uma criança de 11 anos com deficiência mental adentrou na mata e não retornou. Militares chegam na cidade de Santa Terezinha do Mato Grosso as 15:00, de onde deslocamos com o apoio dos indígenas para a aldeia Wutaria, onde segundo os indígenas foi encontrada pegadas que possivelmente são da criança desaparecida.
Fizemos uma varredura em linha nesse local e não obtivemos êxito, porém já no final da tarde encontramos outra pegada que segundo o pai é a pegada do seu filho;
23/01/2024: 2 dia. Aumenta a área de buscas, com mais apoio dos indígenas, no entanto sem nenhum indício concreto;
24/01/2024: 3 dia. Foi incorporado  à equipe mais 3 bombeiros militare do MT com 2 cães, 2 policiais militar do Graer com 2 drones termais, 03 agentes do IBAMA TB com 2 drones termais e o major Dourado com 1 drone termal. Buscas por água, terra e ar e pista dada por cacique que avistou a criança, mas ao tentar se aproximar ela fugiu;
25/01/2024: 4 dia. Concentração de toda equipe juntamente com os indígenas próximo do local que supostamente o cacique viu a criança, várias buscas terrestres e aéreas, equipe aumenta a área de buscas margeando o rio Araguaia e nenhum vestígio;
26/01/2024: 5 dia. Força-tarefa realiza buscas terrestre em um local mais distante da aldeia macaúba, com apoio do Ciopaer do MT que buscas próximo e longe da aldeia Macaúba, mas que também não encontraram nenhum vestígio da vítima;
28/01/2024: Assim que a chuva diminuiu a equipe começou o trabalho de busca. Utilizando as técnicas de busca terrestre as buscas foram retomadas, as coordenadas das áreas ainda não descartadas foram plotadas em quadrantes e os binômios divididos para aumentar a eficiência da varredura. No final do dia as buscas foram suspensas, ainda sem êxito.
29/01/2024: O tempo estabilizou e por isso foi possível realizar buscas durante todo o dia. O objetivo do dia foi a varredura do raio de 2km a partir da residência da vítima. As informações dos indígenas continuam muito inconsistências. Nenhuma pista foi encontrada pela equipe de busca e nenhuma informação consistente surgiu.

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