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Caça aos “fantasmas”: Juíza manda suspender investigações em gabinete de deputado e que saber porque buscas foram autorizadas

Deputado Elenil da Penha - Foto: Clayton Cristus

A juíza Silvana Maria Parfieniuk decidiu suspender as investigações sobre supostos funcionários fantasmas no gabinete do deputado estadual Elenil da Penha (MDB). A medida foi tomada após o parlamentar entrar com um pedido para que o processo seja enviado da 1ª instância, onde tramita atualmente, para o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ). Atualmente, Parfieniuk substitui a desembargadora Angêla Prudente no TJ.

Os advogados de Elenil da Penha alegaram que, mesmo ele não tendo sido citado como investigado, os fatos em apuração podem ser vinculados a ele. Para a defesa, todo o processo deveria correr no TJ porque o parlamentar possui foro privilegiado.

A juíza suspendeu os atos investigativos por 10 dias e pediu que o juiz de primeira instância esclareça porque tem autorizado buscas e outras ações da Polícia Civil neste caso. Ela também quer ouvir o parecer da Procuradoria-Geral da Justiça antes de decidir em qual tribunal o processo vai correr.

A decisão é desta segunda-feira (1º), mas só veio a público nesta terça-feira (2).

Outro lado

O deputado Elenil da Penha declarou que recorreu ao Poder Judiciário porque entende que este é o caminho apropriado, do ponto de vista legal, para reverter arbitrariedades e combater abusos.

O parlamentar assegurou que todos os servidores que integram a sua assessoria trabalham, fato este que pode ser comprovado por meio de documentos.

A operação

A investigação em questão é sobre uma servidora que estaria lotada no gabinete do parlamentar em Palmas, mas morava em Araguaína. O caso é apurado no âmbito da Operação Catarse, que investiga casos parecidos em outros gabinetes de deputados e no poder executivo estadual.

A decisão de Parfieniuk não afeta os demais investigados.

Fonte: G1 Tocantins

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