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Calendário escolar com aulas em 17 sábados gera reação negativa e Conselho é questionado

O Sintet Regional de Araguaína se posicionou contra o calendário da rede estadual, elaborado pela Seduc, com atividades escolares em mais de 16 sábados.

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), o Conselho Estadual de Educação – CEE, foi omisso. Na rede municipal de Araguaína, o Conselho Municipal de Educação, discutiu o calendário e reduziu essas atividades escolares nos dias de sábado.

“O Sintet Regional de Araguaína deixa claro à categoria, que se posiciona contra esse formato apresentado no calendário escolar 2020 da rede estadual elaborado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc). “O calendário traz mais de 16 sábados com atividades escolares, um completo absurdo”, informou o Sindicato.

“Ao verificarmos o calendário 2020 nos deparamos com nada menos que 17 sábados, e em todos eles os professores/as e demais profissionais da educação devem comparecer na unidade escolar. Para o Sintet, a preocupação é a precarização do trabalho. O acumulo de atividades nos sábados não traz avanço, inclusive tem estudos que demonstram que trabalho excessivo adoece. “Essa é mais uma forma de oprimir a classe trabalhadora, em especial as professoras, mulheres que também tem família, tem filhos; com o aumento de trabalhos aos sábados essas mulheres terão menos tempo com seus filhos e com suas famílias. É um massacre do Governo estadual contra a Educação, contra as educadoras”, disse a presidente do Sintet Regional de Araguaína, Rosy Franca.

O Sindicato argumenta ainda: “Configuramos esse formato com no mínimo desrespeitoso com os/as trabalhadores/as da educação, disse Rosy. Questionamos a presença do Conselho Estadual da Educação (CEE) diante dessa medida. “Onde estava o Conselho que aprovou esse absurdo”?

No município de Araguaína foi apresentado também um calendário escolar para a rede municipal, mas o Conselho Municipal de Educação (CME) dialogou com todo o colegiado e reduziu de acordo as propostas das unidades escolares. “O CME Araguaína fez o papel certo, discutiu o calendário e um novo calendário foi proposto e aprovado com pouquíssimos sábados”, disse Rosy Franca.

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