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Câmara pode pedir de volta apartamentos funcionais? Dorinha explica situação: “há um instrumento formal, não foi um ajeitamento”

Para a relatora, Professora Dorinha Seabra, o encargo caberá à União- Pedro França/Agência Senado

Maju Cotrim

Segundo a imprensa nacional, a Câmara decidiu pedir de volta os apartamentos ocupados por ex-deputados que se elegeram para o Senado num novo capítulo de tensão entre as duas Casas. A justificativa seria que que não há unidades suficientes para atender os atuais deputados.

Ao todo, 11 senadores ocupam apartamentos funcionais da Câmara, que são considerados melhores por já terem sido reformados. Caso a medida se concretize, terão que deixar os imóveis. A senadora tocantinense, Professora Dorinha seria uma das afetadas com a medida. A Gazeta conversou com ela no início da noite desta quarta-feira, 29.

“Há muitos anos tem um instrumento de cooperação de apartamentos funcionais ocupados por deputados que viraram sensores e vice-versa, não é de graça”, explicou.

“Ainda não recebi nenhuma comunicação”, disse á Gazeta.

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“Quando fui eleita fiz a consulta sobre a vigência do convênio, tenho um documento da 4ª secretaria na época, acredito que isso não vai dar em nada. Se eu não ficar aqui vou para o do Senado”, disse.

“Estou aqui numa relação institucional, tem um instrumento formal, não foi um ajeitamento, além de ser prática e usual há um documento que formaliza essa permanência aqui”, pontuou.

“Não é uma coisa de graça, além de ser um instrumento, há ressarcimento”, disse.

Ela está Há 12 anos no mesmo apartamento.

Relação entre Camara e Senado

“Vejo que quem perde é o país. A constituição exige comissões mistas”, disse Dorinha sobre o clima entre Camara e Senado.

Enquanto isso, a questão sobre a tramitação das medidas provisórias segue sem resolução. Senadores têm mostrado resistência à proposta da Câmara de que deputados tenham maioria nas comissões mistas para análise das MPs.

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