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Capital de estado vizinha do TO é escolhida como candidata para sediar COP em 2025

O Itamaraty formalizou pedido para que Belém seja a sede da COP 30 em 2025. A informação foi confirmada pelo presidente Lula ao governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) , nesta quarta-feira (11), em Brasília. Assim, a capital paraense é a candidata brasileira.

“Parabenizo Helder pelos 407 anos que completa Belém e dando uma boa notícia: o Itamaraty formalizou a cidade de Belém como cidade que está disputando a candidatura para realizar a COP 30. Eu tinha assumido o compromisso no Egito. Fiquei feliz quando nosso ministrou formalizou a cidade de Belém, quero que a gente esteja lá para uma bela COP”, disse o presidente Lula.

O presidente anunciou a formalização em um vídeo gravado ao lado do governador do Pará, que agradeceu.
“Belém , no estado do Pará, estará de portas abertas para debater a Amazônia, discutir o clima no mundo, encontrar soluções e agradeço o gesto para com Belém, o Pará e Amazônia”, afirmou Helder Barbalho (MDB).

Durante a última Cop, em novembro no Egito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia afirmado, ainda antes de assumir, que pediria à Organização das Nações Unidas (ONU) para a Amazônia sediasse a Conferência do Clima (COP) em 2025. Helder também participou do evento no ano passado.

Há uma semana, ao assumiu a presidência do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL), Helder anunciou que ia formalizar o interesse da Amazônia em sediar a COP em 2025.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol) já tinha oferecido e “colocado” a capital paraense à disposição do evento. O prefeito de Manaus também ofereceu a capital do Amazonas.

A COP é uma conferência global, realizada desde 1995, com representantes de centenas de países que ocorre todos os anos e que tem como principal objetivo conter as consequências da crise climática causada pela humanidade.

Na cúpula, entre outros temas, os países participantes revisam seus compromissos de manter o aquecimento global bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais, buscam esforços globais para limitá-lo a 1,5°C e discutem como ajudar nações vulneráveis às mudanças climáticas.

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