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Carlesse diz que interdição da Ponte é para preservar vidas e anuncia nova licitação

Maju Cotrim

O governador Mauro Carlesse do PHS concedeu entrevista após acompanhar vistoria na Ponte de Porto Nacional que já foi interditada nesta quinta-feira, 7. A Gazeta do Cerrado conta todos os detalhes da argumentação do gestor após a interdição do local.

“Haverá nova concorrência, essa empresa pelos documentos está desclassificada e terá nova licitação”, começou Carlesse.

Ele disse que já está em estudos a nova licitação e citou a espera pelo empréstimo da CAIXA Econômica. “Esse financiamento está numa espera de classificar o estado na letra B. Todas as medidas que estamos tomando é para que consigamos baixar os custos e classificar na letra B e a partir daí o financiamento está pronto”,disse.

Carlesse frisou que o Estado já está na letra B Mas que e preciso terminar o quadrimestre para enquadrar. “ estamos adiantando as empresas que vão prestar serviço para o Estado”, afirmou ao citar que a Rivoli tem vários problemas e está proibida de contratar.

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“Esses contratos foram feitos pelo outro governo mas estamos firmes e determinados nas coisas que precisam ser feitas de imediato. A ponte de Porto é um risco muito grande, a gente fica preocupado de uma hora acontecer um desastre e a gente não tomar nenhuma providência”, disse.

“A balsa já era para estar funcionando mas devido a alguns problemas técnicos mas ela estará funcionando. Existe uma burocracia muito grande”, disse ao citar a necessidade das licenças.

“A medida é impopular, estou pensando não só no financeiro. Foi um alerta dos técnicos até que se conclua. Preciso ter segurança”, disse.

“ A ponte já está fechada e o pessoal já está vindo para cá. Quero ver se concluo o mais rápido possível”, disse. O prazo pode ser de 10 dias.

Carlesse falou ainda que é preciso união neste momento. “Precisa colaborar para que façamos o que precisa ser feito”, disse. Segundo ele, por falta de boa vontade algumas coisas demoram. “É uma trava que temos no Estado que temos que mudar”, pontuou.

A passagem pela balsa não será gratuita, segundo o governador. “Só para fazer essa ponte teria que ser interditada. A balsa já teria que estar aqui mesmo”, disse.

O fechamento da ponte pode ser definitivo, segundo o governador. Carlesse comentou sobre as pessoas que trabalham do outro lado da Ponte ou que moram na região e disse que o intuito é evitar acidentes.

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