A casa incendida na manhã do sábado, 16, no setor Morada do Sol I, na região sul de Palmas, é mesma onde morava a menina Saphira Ferreira Lima, com a família antes de desaparecer. A mãe relata que foi ameaçada de morte antes do local ser incendiado.
O suspeito do crime chegou a ser preso em flagrante pela Polícia Militar, mas foi colocado em liberdade no dia seguinte.
De acordo com testemunhas, o incêndio começou por volta das 8h. A equipe de bombeiros informou que havia um grande volume de fumaça e o fogo estava avançado em todos os cômodos da casa. Eles desligaram a energia e conseguiram apagar as chamas.
A Polícia Militar chegou ao local, durante o combate ao fogo, identificou a vítima e pegou informações sobre o suposto causador do incêndio. Os PMs receberam informações que o suspeito estava nas proximidades e conseguiram prendê-lo em flagrante.
Os envolvidos foram levados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil. A polícia também disse que o suspeito usava tornozeleira eletrônica. Após os procedimentos necessários ele foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas. O crime teria sido motivado por uma rixa, mas o caso ainda será investigado.
O que se sabe sobre o desaparecimento de Saphira
O desaparecimento da pequena Saphira Ferreira Lima, de 10 anos, ainda é um mistério e segue sendo investigado, conforme disse a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO).
A vítima mora com a família no Setor Morada do Sol I e foi vista pela última vez em 30 de maio de 2021. A menina estava na frente de casa quando sumiu e desde então não se sabe onde está Saphira. A suspeita é que ela tenha sido levada por um homem de bicicleta.
Depois de todo esse tempo, a mãe da garotinha, Susana Ferreira vive em constante aflição e busca pela filha. Em entrevista, ela disse que está tomando medicação para conseguir dormir.
Uma nova pista sobre o desaparecimento surgiu ainda na terça-feira, 28, mas as informações só vieram à público depois de uma reportagem do G1 TO ser publicada nesta sexta-feira.
A mãe de Saphira encontrou uma blusa suja de terra que estava estendida no quintal da casa de onde mora. Susane acredita que a filha usava a peça no dia do desaparecimento e acionou a Polícia Civil, para que fossem feitos os procedimentos de apreensão.
A SSP confirmou que a peça foi recolhida e será encaminhada para a perícia, mas não respondeu qual a previsão para que o laudo fique pronto.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (POLINTER – Palmas).
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