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Caso Ana Zilda: mulher pode ter sido morta por não testemunhar em processo

Nesta quarta-feira, 11 de outubro, infelizmente, foi confirmado o falecimento de Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, após permanecer em coma desde o dia 5 de outubro Caso Ana Zilda: Mãe e filha são presas suspeitas de encomendar assassinato de mulher morta a golpes de capacete

Ana Zilda foi morta com golpes de capacete — Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil do Tocantins está investigando o caso Ana Zilda, um crime hediondo que chocou a comunidade. A vítima, Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, foi brutalmente espancada com golpes de capacete e faleceu após permanecer uma semana em estado de coma.

A reviravolta na investigação do caso Ana Zilda possivelmente tenha sido vítima de uma queima de arquivo para evitar seu testemunho em um processo judicial.

O suspeito do crime foi preso em 11 de outubro, e mais recentemente, no dia 17 de outubro, a polícia deteve duas mulheres que são suspeitas de serem as mandantes desse assassinato. Uma das suspeitas é uma mulher de 49 anos, que é cadeirante.

Operação Siena foi deflagrada em Araguaína – Foto – Polícia Civil do Tocantins

Segundo o delegado Felipe Crivelaro, a linha de investigação aponta que Ana Zilda teria sido alvo devido ao seu suposto papel como testemunha em um processo judicial, um testemunho que, se feito, poderia prejudicar as pessoas envolvidas. Dessa forma, o crime teria sido planejado como uma tentativa de suprimir seu testemunho incriminador.

Suspeito fugindo com bolsa da vítima — Foto: Reprodução

O crime do caso Ana Zilda

O crime ocorreu no dia 5 de outubro quando Ana Zilda se dirigia ao trabalho durante a manhã. Inicialmente, a polícia suspeitou de um latrocínio, pois o suspeito fugiu levando a bolsa e o celular da vítima. No entanto, essa linha de investigação foi posteriormente abandonada.

O modo de execução do crime também levanta suspeitas, uma vez que o agressor não roubou qualquer objeto da vítima. Além disso, o celular de Ana Zilda ainda não foi encontrado. As investigações prosseguem para confirmar a motivação, pois essa informação pode qualificar o crime.

Durante as buscas na residência das duas mulheres presas, onde o suposto executor também residia, documentos e celulares foram apreendidos. O inquérito deverá ser concluído nos próximos dias. O delegado Crivelaro enfatiza que a linha de investigação se concentra na possível testemunha de Ana Zilda em algum processo e nas razões que levariam alguém a cometer um crime tão violento para impedi-la de testemunhar.

Mãe e filha, com idades de 49 e 19 anos, foram presas como suspeitas de terem encomendado o assassinato de Ana Zilda Santos Almeida. A vítima permaneceu em coma por uma semana e, infelizmente, teve morte cerebral. As suspeitas, além de supostamente planejarem o ataque, também teriam desempenhado um papel na condução do autor do homicídio até o local do crime.

A comunidade e a família da vítima ainda buscam respostas e justiça nesse caso chocante, que abalou a todos. O inquérito está em andamento, e as autoridades procuram esclarecer todos os detalhes desse ato hediondo que tirou a vida de Ana Zilda.

Caso Ana Zilda: Vítima foi morta com golpes de capacete na cabeça — Foto: Arquivo Pessoal

 

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