O caso Rodrigo Alves teve um desfecho. O réu Paulo Rocha Paixão foi condenado a uma pena de 16 anos e seis meses de prisão pelo homicídio do menino Rodrigo Alves Rodrigues Filho, de apenas 10 anos. O julgamento realizado por júri popular teve início na manhã de terça-feira, 17, e se prolongou até as primeiras horas de quarta-feira, 18. A sentença, proferida pela Justiça, ressaltou a premeditação do crime e a personalidade do réu como fatores determinantes para o aumento da pena.
Entenda a história do caso Rodrigo Alves
De acordo com a acusação, no dia 7 de fevereiro de 2019, Paulo armou uma emboscada com o objetivo de assassinar o pai da vítima. No entanto, o desfecho trágico ocorreu quando ele disparou contra o veículo em que estavam o menino Rodrigo Alves Rodrigues Filho e seu pai. Por volta das 8h da manhã, eles transitavam por uma estrada vicinal próxima à TO-020, na saída em direção a Aparecida do Rio Negro, quando foram surpreendidos pelos tiros.
O pai da criança sofreu um ferimento leve no braço, enquanto o menino foi atingido na cabeça. Rodrigo não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital. A investigação do caso Rodrigo Alves apontou que a emboscada fatal teria sido motivada por ciúmes, uma vez que o pai da vítima teria tido envolvimento amoroso com a esposa do suspeito.
A decisão judicial considerou que a premeditação do crime, bem como a personalidade do réu, justificaram a imposição de uma pena significativa. O veredicto ainda pode ser alvo de recursos judiciais.
Caso Rodrigo Alves: Tiro teria acertado criança por engano. — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
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