Romenia foi assassinada pela marido – Foto – Arquivo Pessoal
O corpo da tocantinense Romenia Brito, de 28 anos, chegou ao Brasil na tarde desta sexta-feira (11), 18 dias após o assassinato e hoje está sendo velado em Buriti do Tocantins, norte do estado.
Ela foi morta a facadas em uma vila que fica às margens do rio Lawa, na fronteira da Guiana Francesa com Suriname. O principal suspeito do crime é Aimar Lopes de Souza, marido da vítima, que está preso. A família precisou fazer uma vaquinha na internet para realizar o translado do corpo ao Brasil.
O velório é realizado na casa dos pais da vítima, desde a madrugada. A previsão da família era de que o enterro acontecesse às 17h deste sábado, mas foi adiantado e deve ser realizado até o meio-dia, no cemitério Campo da Saudade.
O crime
Romenia Brito foi morta na vila em que morava, no Suriname. Segundo autoridades locais, o principal suspeito é Aimar Lopes de Souza, marido da vítima. A irmã da mulher, Holanda Brito Reis, de 26 anos, contou que ficou sabendo do crime ao tentar fazer contato com a vítima por um aplicativo de celular.
“Aqui na cidade está tendo um festejo e nós tiramos uma foto com o padre que batizou a gente quando éramos criança. Eu mandei a foto por volta das 6h40 e vi que ela ficou online horas antes, 4h26, e até estranhei porque costumava acordar mais tarde. Logo depois uma mulher me ligou do número dela [da irmã] e disse que minha irmã tinha morrido”, contou.
O assassinato aconteceu durante a madrugada e teria sido presenciado pelo filho mais velho de Romenia Brito, que tem 10 anos.
A suspeita da família é que o crime tenha sido motivado por ciúmes. Romenia tinha informado para a mãe que estava infeliz no casamento e que pretendia voltar ao Brasil. Ela tinha comprado uma passagem só de vinda ao país e chegou a avisar a mãe sobre a decisão horas antes de ser morta.
Fonte: G1 TO