Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde, afirmou que a gestante foi atendida pela equipe de enfermagem no hospital de Paraíso na sexta-feira e que a paciente foi informada que não havia médico ginecologista obstetra, mas que ela seria atendida pelo clinico geral. Entretanto, segundo a secretaria, a mulher não aguardou atendimento. No sábado, a paciente buscou atendimento no hospital Dona Regina de Palmas, onde foi realizada a cesárea, constatando que a criança já havia falecido há alguns dias.
De acordo com o marido, Whellyngshon Limeiro, a mulher foi medicada para amenizar as dores, mas continuou na sala de espera até a manhã desta segunda-feira, 7, quando o bebê ficou sem batimentos cardíacos.
“Uma enfermeira procurou os batimentos do neném, mas já não estava batendo perfeitamente. Ela voltou com uma máquina mais precisa e desesperou que não estava perfeitamente. Mandou ela para a sala de espera quando foi 4h da manhã. Aí às 8h, quando vieram fazer a ultrassom, o bebê já estava morto. Isso é um descaso com o ser humano”, disse.
Em nota, a Secretaria de Estado da saúde, afirmou que não havia falta de obstetra no Hospital e Maternidade Dona Regina e que a mulher foi acompanhada durante todo seu período de internação. Também de acordo com a secretaria, o feto de 38 semanas teve uma morte súbita e que será investigada.
A Secretaria afirmou ainda que a expulsão do feto via parto vaginal é um procedimento normal e está dentro das condutas médicas adotadas.