Ícone do site Gazeta do Cerrado

Cassação em Gurupi: Josi diz ter recebido decisão com serenidade, vai buscar reverter e frisa: “sentença não possui efeito imediato”

A prefeita de Gurupi, Josi Nunes se manifestou sobre a decisão de primeira instância que determinou a cassação do seu diploma e do seu vice, Gleydson Nato. A decisão determina ainda inelegibilidade dos dois por oito anos.

Josi vai recorrer e permanece no cargo enquanto isso.

Veja a íntegra da nota:

*COMUNICADO*

A Prefeita de Gurupi, Josi Nunes, e o vice-prefeito, Gleydson Nato, vem a público esclarecer que recebem com muita serenidade a decisão de 1ª instância divulgada neste sábado, 04, e reafirmar que a sentença não possui efeito imediato. Portanto, permanecem Prefeita e Vice-prefeito de Gurupi.

Informam que as medidas judiciais cabíveis já estão sendo providenciadas para reverter a sentença.

Assim, reiteram seu compromisso com a população gurupiense que os elegeu democraticamente com a grande maioria dos votos. E, afirmam que seguem trabalhando com a mesma seriedade e comprometimento, certos de terem agido dentro da legalidade.

Gurupi, 04 de dezembro de 2021.

_Secretaria de Comunicação_

Prefeitura de Gurupi

Entenda a decisão:

Conforme o juiz da 2ª Zona Eleitoral, Nilson Afonso, foram verificadas condutas ilícitas por parte de Carlesse durante a campanha de Josi. Entre elas, abuso de poder político mediante utilização de bens e servidores públicos, uso de veículos oficiais, pagamento de sites de notícias e distribuição de cestas básicas sem critérios objetivos e em ano eleitoral.

O advogado que representa os políticos no processo afirmou que vai recorrer da decisão.

A decisão é baseada em uma denúncia formalizada de Gutierrez Torquato (PSB) e de Eduardo Fortes, candidatos a prefeito e vice derrotados em Gurupi.

A sentença afirma que a inelegibilidade deve valer por oito anos, a partir da campanha eleitoral de 2020. O juiz diz que “a presente decisão deverá ser cumprida somente após o trânsito em julgado”.

Mauro Carlesse foi afastado do governo estadual pelo prazo de seis meses pelo Superior Tribunal de Justiça. Ele está sendo investigado por um suposto esquema de propina e também por intervenção política em investigações policiais. Ele falou sobre estas acusações dois dias após o afastamento e negou ter cometido qualquer irregularidade.

Sair da versão mobile