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Categorias não se contentam com explicações do governo e vão recorrer á AL para alterar suspensão de benefícios

Maju Cotrim

A reunião dos Sindicatos e entidades de servidores com o governo do Tocantins nas manhã desta quinta-feira, 7, no Palácio tratou da reforma e da suspensão dos direitos dos servidores por 30 meses. O secretário Chefe da Casa Civil, Rolf Costa apresentou os dados além do secretário da Administração, Edson Cabral e outros entes técnicos do governo.

Segundo alguns sindicatos, o governo não apresentou nenhuma proposta para alterar a MP que trata da suspensão e sim apresentou os dados que embasam a medida. “Nós sindicatos iremos continuar cobrando a negociação . Queremos um prazo de 12 meses”, disse  um sindicalista. Com relação ao direito adquirido até 31 de janeiro deste ano os sindicatos querem que sejam honrados pela gestão.

“Que seja feito um calendário para implementação dentro do calendário de 2019. Esse é o foco que tratamos. O governo não abriu espaço para negociar”, disse Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe.

A data-base dos servidores fica de fora da suspensão. Para os sindicatos, as categorias querem discutir a implantação do direito adquirido.

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As entidades se reúnem na tarde de hoje e vão buscar junto aos deputados espaço para alterar a MP.

Mais de 10 entidades protocolaram no Palácio a formalização de pedido para que o governo retire a MP e abra o diálogo com as categorias. Veja a íntegra do material protocolado:

A suspensão

O Governo do Estado do Tocantins informou no inicio da noite na sexta-feira (1º) que está suspendendo por 30 meses a concessão de progressões e reajustes nas gratificações de servidores públicos. A medida, conforme o Palácio Araguaia, é necessário para evitar que seja decretado estado de calamidade financeira. As evoluções e progressões que já estavam previstas para o período legal não serão afetadas.De acordo com o anuncio o governo calcula que somando as despesas obrigatórias, como a data-base as progressões e reajustes anuais e os concursos em andamento, já tem um valor consolidado de R$ 1,5 bilhão para 2019.

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