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Censo 2022: TO é um dos quatro estados com mais homens que mulheres; veja ranking das maiores cidades tocantinenses!

Praça dos Girassóis - Foto - Rafael Felipe

Praça dos Girassóis - Foto - Rafael Felipe

Conteúdo Gazeta com informações do IBGE

Novos dados do Censo de 2022 divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (27) apontam que o Brasil é um país majoritariamente feminino. Da população total de 203 milhões de habitantes, 104,5 milhões são mulheres e 98,5 milhões são homens, o que representa uma proporção de 94 homens para cada 100 mulheres.

Para este recorte, o IBGE considera apenas o sexo biológico dos entrevistados, ou seja, aquele que foi designado no nascimento. Dados sobre identidade de gênero e orientação sexual serão feitos em outro momento, segundo o órgão.

As mulheres são maioria em todas as regiões do país. No entanto, quatro estados fogem à regra nacional e têm um número maior de homens: Mato Grosso, Roraima, Tocantins e Acre.

No caso do Acre, a diferença é muito pequena: são apenas 646 homens a mais, o que faz com que o percentual seja de 50% para ambos os sexos.

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Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco e Sergipe lideram entre os estados com o maior percentual de mulheres em relação aos homens.

No Tocantins sao 50.1% homens e 49,9% mulheres.

Municípios tocantinenses

Palmas é feminina e tem  154.998 mil mulheres e 147.694 mil homens com Idade mediana de 30 anos. Araguaína tem o seguinte índice: Mulheres: 88.078 e Homens: 83.223.

Gurupi tem 43.772 mil mulheres e 41.353 mil homens. Na 4ª maior cidade Porto Nacional sao 32.460 mil mulheres e 31.958 mil homens. Já em Paraíso são 26.447 mil mulheres e 25913 mil homens.

Veja o ranking com todos os estados:

Mulheres

Os dados do Censo apontam que a população feminina está aumentando de forma constante no país nas últimas décadas. Em 1980, o país tinha 98,7 homens para cada 100 mulheres. Agora, em 2022, são 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Em números absolutos, o Brasil tem, atualmente, cerca de 6 milhões de mulheres a mais do que homens no total da população.

A maior quantidade de mulheres é explicada historicamente pelas maiores taxas de mortalidade entre os homens, segundo o IBGE. A última edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta que 91,4% das mortes violentas intencionais no país vitimam homens, enquanto 8,6% vitimam mulheres.

Até os 24 anos, os homens são maioria entre a população brasileira. A partir deste momento, as mulheres passam a ser maioria. Isso acontece por conta da “sobremortalidade masculina, mais intensa na juventude”.

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