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Cerrado pode ficar sem monitoramento de desmatamento e incêndios no final do ano

Veado campeiro no interior de Minas Gerais: Pantanal perdeu área equivalente ao estado de Pernambuco em 18 anos para o plantio de produtos agrícolas, como a soja Foto: Cléber Júnior

Foto: Cléber Junior

Ao lado do Pantanal e da Amazônia, afligidos por taxas alarmantes de queimadas e desmatamento, está outro bioma cuja conservação pode estar em risco. O Cerrado, que ocupa 24% do território nacional, deve perder no fim do ano seu programa oficial responsável por detectar e prevenir o desflorestamento e focos de incêndio.

O Programa de Incentivo Florestal (FIP, na sigla em inglês) é sustentado por uma doação de US$ 9,25 milhões feita pelo Banco Mundial (BM) ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O projeto, iniciado em 2016, deveria ser encerrado em 2019.

— Os trabalhos do FIP aumentam a inteligência que temos sobre nosso território, dão subsídios para projetos sobre mudanças climáticas, entre outras áreas. Suspender os seus recursos seria morrer na praia — diz Britaldo Soares Filho, professor do Departamento de Cartografia da UFMG.

Fonte: O Globo

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