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Chip da beleza: entenda o que é o dispositivo proibido pela Anvisa

Implante hormonal conhecido como chip da beleza foi proibido pela agência nesta sexta por oferecer muitos riscos graves à saúde

 

Chip da beleza – Foto: Digulgação

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, nessa sexta (18/10), proibir a venda, propaganda e o uso de implantes hormonais manipulados conhecidos como chips da beleza. Conforme a Anvisa, os produtos não têm eficácia comprovada e estão relacionados a problemas graves de saúde, como o aumento do risco de AVC.

 

“Entre as principais complicações observadas em pacientes que fazem uso desses implantes manipulados, estão: elevação do colesterol e de triglicerídeos no sangue (dislipidemia), hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e arritmia cardíaca. Além disso, também pode ocorrer crescimento excessivo de pelos em mulheres (hirsutismo), queda de cabelo (alopecia), acnes, alteração na voz (disfonia), insônia e agitação”, diz a nota da agência.

 

Os chips da beleza são implantes manipulados com hormônios, principalmente gestrinona, testosterona e oxandrolona — considerados anabolizantes pela Anvisa —, mas a fórmula varia. O produto é usado para aumentar a massa muscular, diminuir a gordura corporal, melhorar a libido, tratar fadiga e sintomas da menopausa.

 


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O implante, que tem de três a cinco centímetros, é feito de silicone e colocado no braço ou glúteo da paciente. O produto dura de cinco meses a três anos, dependendo da composição, e precisa de anestesia local para ser inserido e retirado. Apesar do nome, o chip da beleza não tem nada de eletrônico. O implante apenas libera lentamente hormônios masculinos na corrente sanguínea.

 

“Implantes hormonais popularmente conhecidos como ‘chips da beleza’ não foram submetidos à avaliação da Agência e não existem produtos semelhantes devidamente registrados para fins estéticos, tratamento de fadiga ou cansaço e sintomas da menopausa. A utilização de implantes hormonais sem registro na Anvisa pode trazer graves riscos à saúde”, afirma o texto da agência.

 

(Fonte: Metrópoles)

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