Maria José Cotrim
No seu discurso após renunciar Carlos Amastha falou que o palmense hoje tem orgulho da cidade. A Gazeta mostra alguns trechos do discurso.
Ele falou que o momento é de emoção. “Foram 63 meses de gestão”, lembrou.
O ex-gestor falou de alguns índices como a educação da capital. Ele interrompeu o discurso várias vezes e teve até música puxada pela plateia.
” Como é possível que ainda exista gente que questione onde a gente nasceu ainda mais num estado com tanta gente de todos os lugares. Não nasci neste chão, mas sou brasileiro por paixão e convicção”, disse.
Segundo ele, o Amastha que deixa a prefeitura é mais maduro. “Ainda acredito que há pessoas que queiram resgatar o orgulho dos tocantinenses”, afirmou.
Amastha disse que avançou com propostas e ideias para os próximos 50 anos. ” Lutando contra o poder financeiro, fechando as portas para a corrupção”, citou.
” Nossa querida capital avançou como nunca, equilibramos as finanças, cortamos regalias, mudamos as práticas”, citou.
Ele fez um amplo balanço por áreas falando sobre índices como a redução de mortes no trânsito e ainda o Destaque de atendimento do Resolve Palmas.
“Vencemos muitas batalhas, perdemos outras, foi a mais criticada, vigiada, finalmente aprovada no Estado do Tocantins”, resumiu.
Ele falou do contato com a população pelas redes. “Tinha exata noção do tamanho da expectativa que criei ao propor o rompimento com as práticas políticas. Enfrentei as ofensas e absorvi as críticas. Não levei desaforo para casa mas soube aproveitar os bons conselhos”, pontuou.
Amastha seguiu na linha da emoção durante toda a fala. Ele pregou que o Tocantins passe também pela revolução do ensino de tempo Integral.
” Eu acredito no futuro de Palmas e do Tocantins. A política e democracia são as portas de saída para a crise. Acredito na capacidade da prefeita Cinthia de continuar fazer a travessia pela sua vontade de acertar”, disse.
Ele deixou o recado: ” desfio maior virá”, encerrou sobre sua pretensão ao governo do Estado.