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Chuva de meteoros geminídeas poderá ser vista entre quinta e sexta-feira

Chuva de meteoros Geminídeas – Foto -Getty Images

Em meados de dezembro ocorre um espetáculo especial no céu. É a chuva de meteoros Geminídeas, que tem esse nome porque acontece na constelação de Gêmeos. Entre os dias 14 e 15 de dezembro de 2023 teremos a melhor visualização desta chuva de meteoros, que é uma das maiores do ano, com a maior quantidade de meteoros por hora.

Nebulosidade para a noite de 14 e 15 de dezembro de 2023

Muitos eventos astronômicos podem ser vistos sem a necessidade de instrumentos, só olhando para o céu, a olho nu. Mas o show depende da nebulosidade.

 

Confira a tendência da quantidade de nuvens sobre o Brasil na noite do dia 14 de dezembro, quinta-feira, e na madrugada dia dia 15, sexta-feira, para a cada Região do Brasil

 

Na Região Sul, a melhor condição meteorológica para a visualização da chuva de meteoros Geminídeas será no Paraná, que terá poucas nuvens entre a noite do dia 14 e a madrugada de 15 de dezembro de 2023. O oeste catarinense também terá boas condições. Já nas demais áreas de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a visualização será prejudicada pelo excesso de nuvens e grande chance de chuva.

 

O início da visualização da chuva de meteoros Geminídeas no Sul do Brasil é às 23h59 de 14/12/23, isto é, na virada de 14 para 15 de dezembro.

 

Na Região Sudeste, as condições meteorológicas vão ajudar em quase todos os estados! A previsão é de pouca nebulosidade na maioria das áreas de Minas Gerais e do Rio De Janeiro. Até por volta das 21h da noite do dia 14, quinta, tem previsão de algumas pancadas de chuva no Sul de Minas, na Zona da Mata Mineira,  no Vale Rio Doce, na Grande Belo Horizonte e na Grande São Paulo e no interior do estado de São Paulo, mas a chuva não deve ser prolongar por muito tempo. Além disso, o melhor horário de visualização é a partir das 23 horas e, até lá, a chuva já deve ter parado.

 

A visualização da chuva de meteoros Geminídeas no Sudeste começa por volta das 23h de 14/12/23, quinta-feira.

 

No Espírito Santo, a possibilidade de chuva é maior e a quantidade de nuvens também será maior do que nos demais estados do Sudeste. O céu não deve ficar completamente nublado, mas a para ver a chuva de meteoros, será necessário paciência.

 

 

Para a Região Centro-Oeste, as melhores condições meteorológicas para a ver a chuva de meteoros serão em Goiás, no Distrito Federal, no leste de Mato Grosso (divisa com Goiás) e no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Essas áreas devem ter poucas nuvens na noite do dia 14 e na madrugada de 15 de dezembro de 2023.

 

A visualização da chuva de meteoros Geminídeas no Centro-Oeste começa por volta das 23h de 14/12/23, quinta-feira, horário de Brasília.

 

Nas demais áreas de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, incluindo as capitais Cuiabá e Campo Grande, tem risco de pancadas de chuva na noite do dia 14 de dezembro, mas a chuva não deve se prolongar por muitas horas. Assim, a chance de visualização não é tão boa quanto em Goiás ou no Distrito Federal, mas vale tentar.

 

Quase toda a Região Nordeste terá ótima condição meteorológica para a ver a chuva de meteoros Geminídeas. Na noite do dia 14 e na madrugada de 15 de dezembro de 2023,  praticamente todo o Nordeste terá poucas nuvens.

 

A visualização da chuva de meteoros Geminídeas no Nordeste começa por volta das 21h30 de 14/12/23, quinta-feira.

 

chance de ver a chuva de meteoros no interior do Maranhão, na região de Teresina e no oeste do Piauí (divisa com o Maranhão) é de média para baixa porque há um risco relativamente grande de pancadas de chuva no começo da noite da quinta-feira, 14 de dezembro.

 

Na Região Norte do Brasil, as condições meteorológicas para a vera chuva de meteoros Geminídeas não serão nada convidativas. O risco de chuva e de muita nebulosidade é alto em quase toda o Norte do Brasil na noite do dia 14 de dezembro, quinta, e na madrugada do dia 15, sexta-feira.

 

A visualização da chuva de meteoros Geminídeas na Região Norte começa por volta das 21h30 de 14/12/23, quinta-feira, horário de Brasília.

 

As melhores regiões para visualização da chuva de meteoros serão o sul e o leste do Tocantins, que devem ter poucas nuvens na noite do dia 14 e na madrugada de 15 de dezembro de 2023. Nas demais áreas do Tocantins, o risco de chuva neste período é médio.

 

Entre as capitais, vale tentar em Macapá e em Palmas

 

O que é uma chuva de meteoros?

Chuva de meteoros é o que popularmente chamamos de “estrelas cadentes” e são resultado da interação da atmosfera terrestre com o material deixado pela passagem de cometas.

 

Quando a Terra passa pela nuvem de detritos de um cometa, partículas de gelo e poeira queimam ao entrar em contato com a atmosfera terrestre e dão origem aos corpos luminosos que vemos riscando o céu.

 

 

Por vários anos

 

As chuvas de meteoros acontecem por vários anos consecutivos e cada uma tem um época certa para ser visualizada. Elas são batizadas com o nome da constelação de onde parecem estar saindo, “nascendo”. Algumas chuvas de meteoros famosas: Geminideas ou Geminides (constelação de Gêmeos), Perseidas (constelação de Perseus), Leônidas (constelação do Leão). Cada chuva de meteoros é causada pela nuvem de detritos de um cometa diferente.

 

 

 

Quantidade de meteoros varia de um ano para outro

 

Cada chuva de meteoros produz uma certa quantidade de elementos luminosos por hora, que varia durante o período do ano mais propício para a observação e também de um ano para outro. Então, pela taxa horária de meteoros, algumas chuvas de meteoros são mais fáceis de visualizar do que outras.

Para ver a olho nu

Para ver “estrelas cadentes” não precisa de telescópio, nem binóculo e nem luneta. Elas devem ser observadas a olho nu. O ideal é ir para um lugar bem escuro, deitar no chão e ficar curtindo os rastros luminosos rasgando o céu e, claro, fazendo pedidos. Porém, o “show” depende das condições meteorológicas, do hemisfério onde se está, da hora da noite, e do que os astrônomos chamam de “poluição luminosa”.

 

 

O que é poluição luminosa

 

É o excesso de luz artificial que prejudica a observação do céu noturno. Toda a iluminação de uma cidade, por exemplo, é considerada poluição luminosa. Alguns objetos celestes são tão brilhantes, que podem ser apreciados com ou sem poluição luminosa. Mas de forma geral, quanto menos luz artificial tiver em um lugar, melhor será a observação do céu noturno.

Fonte- Clima Tempo

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