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Cidade no oeste do Estado passa a integrar plataforma de monitoramento da Rede Hidrometeorológica do TO

Foto – Divulgação

A equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) concluiu na sexta-feira, 16, a instalação de mais uma estação da atual etapa de ampliação da Rede Hidrometeorológica do Tocantins. Desta vez, a unidade que passa a integrar a rede de monitoramento da quantidade e qualidade da água no Estado, foi instalada no rio Genipapo, localizado no município de Arapoema. Com essa estação, a rede passa a contar com 47 unidades em funcionamento. Essa é mais uma das 20 estações com instalação prevista na atual etapa de ampliação da Rede, que ao final vai somar 66 pontos de monitoramento na Plataforma de Coleta de Dados (PCD) do Estado.

O secretário da Semarh em exercício, Aldo Azevedo, adiantou que a meta é alcançar o total de 80 estações previstas no projeto para o Tocantins, com tecnologia de ponta. “A rede utiliza tecnologia de última geração e o funcionamento das estações é mantido com energia limpa, abastecida por placas de energia solar. Os dados coletados são transmitidos em tempo real, simultaneamente para a Sala de Situação da Semarh e para a ANA [Agência Nacional de Águas], por telemetria, via satélite, a cada 15 minutos”, destacou Aldo Azevedo.

De acordo com o secretário em exercício, na rede são coletadas informações dos índices de chuvas, níveis e vazões dos rios, bem como amostras para análises. “Além dos dados de quantificação coletados pelas PCDs, com sondas específicas, trimestralmente são coletadas amostras, para análise de parâmetros físico-químicos e microbiológicos, utilizados no cálculo do IQA [Índice de Qualidade da Água], que é um indicador reconhecido em nível nacional”, comentou Aldo Azevedo.

Neste semestre, além da estação do rio Genipapo, em Arapoema, outra unidade foi instalada recentemente no rio Crixás, em Brejinho de Nazaré. Em estágio de preparação temos ainda a estação do rio Dueré, na bacia do Rio Formoso e a unidade que será instalada no rio Piranhas, na região de Araguacema.

Do ponto de vista técnico, Aldo Azevedo, acrescentou. “As PCDs geram dados essenciais para a segurança hídrica nos usos múltiplos, desde projetos de irrigação, dessedentação animal, produção da piscicultura, abastecimento das cidades, até a emissão de alertas semafóricos de captação da água, para manutenção da reserva hídrica e preservação da ictiofauna, em períodos críticos de estiagem e desordenamento climático”.

Especialista em recursos hídricos, Aldo Azevedo afirma que, em pouco tempo, esse monitoramento poderá indicar o esgotamento da capacidade de outorga em um curso hídrico. “Verificada essa situação, a alternativa será o armazenamento de água das chuvas com pequenas elevatórias, pois assim, a água não sai da calha do rio, não impacta as matas ciliares, áreas de proteção permanentes – APPs e nem reservas legais – RLs. O Estado amplia o aporte de dados de referência da segurança hídrica, que podem ser consultados pelo empreendedor, antes mesmo da elaboração de um projeto e indicar a demanda de medidas na gestão dos recursos hídricos”, concluiu Aldo Azevedo.

Os dados  do monitoramento da Rede Hidrometeorológica são publicados no site da Semarh através do Boletim Hidrometeorológico e do Boletim de Qualidade da Água.

Fonte – Ascom Semarh

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