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Cinco ações para otimizar o consumo de energia na indústria

foto: Dreamstime

Otimizar o consumo de energia na indústria já não é mais um diferencial, mas uma necessidade para reduzir custos, aumentar a competitividade e contribuir com o meio ambiente. No Brasil, esse caminho se faz ainda mais necessário, já que o país apresenta uma das energias mais caras do mundo e desperdiça pelo menos 10% de toda a sua produção energética.

Para sobreviver a esse cenário e não comprometer o futuro com a utilização cada vez maior de recursos naturais, a solução tem sido investir em projetos de eficiência energética cuja premissa básica é fazer mais (ou igual) com menos energia.

Mas quais iniciativas podem ser tomadas para que os equipamentos da indústria mantenham a produção e consumam menos?

Comece pela gestão energética, elabore um plano de conscientização de funcionários, invista em energia renovável e não esqueça de entender esse investimento como uma economia no futuro. Em meias palavras, não se baseie apenas no orçamento e foque em uma solução de alta eficiência.

Veja abaixo 5 ações que podem ser tomadas pelo setor para otimizar esse processo.

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Invista em gestão energética

Antes de investir em ações imediatas no setor industrial, é preciso pensar em gestão energética. Ou seja, na contratação de profissionais capacitados que façam a avaliação da performance dos equipamentos através de processos sistêmicos, além de ferramentas como a Gestão e Energia da norma NBR ISO50001, que garantem o mapeamento e melhoria dos consumos. A norma, aliás, recebe apoio irrestrito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que trabalha para melhorar a posição do Brasil no rol dos países que buscam otimizar o consumo.

Um dos projetos de maior destaque da entidade (à época ainda Eletrobras) foi a parceria desenvolvida ainda em 2017 junto com Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) e o Senai. Juntas, as organizações contribuíram para sete grandes empresas – Coca Cola, Baxter, Bemis, L’Oréal, ThyssenKrupp, Ficosa do Brasil e Plastifluor – aprimorarem a gestão de energia em suas plantas industriais no Brasil. A iniciativa abrangeu todas as etapas para certificação na Norma NBR ISO 50001 e permitiu às empresas participantes estabelecer processos para melhorar o desempenho energético de suas unidades.

Outro ponto diretamente ligado à gestão energética é a substituição de motores elétricos antigos e de alto consumo por equipamentos mais eficientes. (Veja detalhes no item 3). Neste sentido, uma das empresas que cumpre o seu papel é a WEG Equipamentos Elétricos.

Além de oferecer máquinas que atendem e superam as legislações mundiais com motores até a classe IR5, a companhia atua para fornecer soluções conforme o perfil de cada negócio. Para se ter uma ideia do impacto dessa medida, , a própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou entre 2015 e 2018 uma chamada para que os setores industrial e comercial substituíssem os motores elétricos por meio de um sistema de bônus, pois entendeu a necessidade de otimização de consumo frente ao desperdício de energia e à massiva utilização de recursos naturais.

A adoção de um sistema de gestão energética, portanto, é de suma importância, pois permite que as empresas controlem o uso e o consumo de energia e encontrem soluções para um melhor aproveitamento, acarretando menores custos de produção e melhoria da rentabilidade dos negócios.

2) Otimize a iluminação

Substituir os dispositivos de iluminação por outros mais eficientes é uma ação básica e diretamente relacionada à eficiência energética. Troque as lâmpadas da sua organização por lâmpadas de LED, instale sensores de presença em ambientes comuns e não esqueça de aproveitar a iluminação natural. Nesse sentido vale até melhorar a disposição dos móveis, de forma a aproveitar a entrada da luz do dia. Ah, utilizar cores claras nas paredes e pisos completa o conjunto de alternativas que reduzem a necessidade de iluminação artificial.

3) Substitua os motores elétricos

Substituir os motores elétricos por equipamentos de maior eficiência não será apenas uma alternativa, mas sim uma exigência estabelecida por meio da portaria que passa a valer a partir agosto de 2019 no Brasil. A WEG Equipamentos Elétricos se antecipa e já oferece motores acima dos padrões de mercado e que minimizam os custos operacionais da indústria. Multifuncionais, essas máquinas apresentam maior vida útil em comparação aos demais equipamentos e ainda colaboram para reduzir os impactos ambientais, já que têm potencial de diminuir mais da metade do consumo de energia elétrica do setor.

Vale lembrar que a modernização da indústria por meio da substituição dos motores elétricos pode ser entendida como ação protagonista dentro do universo da eficiência energética. Isso porque os equipamentos são considerados os “vilões” do consumo, sendo responsáveis por absorver 40% da energia elétrica do planeta.

Motores WEG — Foto: WEG/Divulgação

4) Priorize o cobre em seu projeto de eficiência

Por ser considerado um dos melhores condutores de energia e um dos únicos metais 100% recicláveis, o cobre melhora a performance dos equipamentos elétricos. Os tubos feitos com o metal, por exemplo, são utilizados no transporte de água, aquecimento em edifícios e até em sistemas de refrigeração.

Para se ter uma ideia, o cobre é o elemento químico mais adequado para utilizar aquecedores solares de água, devido à sua flexibilidade mecânica e eficiência. Pesquisas indicam que ele leva até oito vezes mais calor do que os outros materiais. Soma-se a isso a redução de consumo, já que esses equipamentos ajudam a economizar até 34% de energia.

Não bastasse todas essas funcionalidades, o metal também está presente nos motores elétricos mais eficientes do mercado. De acordo com Ministério de Minas e Energia, o setor industrial consome 43,7% da energia do país, dos quais, 68% com a força motriz, sendo 30% esses equipamentos. A substituição destas máquinas por outras de alta eficiência, com maior presença do metal, pode ser uma alternativa de economia e aumento da produtividade.

Entenda mais sobre a eficiência do cobre e de que forma ele pode contribuir para a sua indústria no site do Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre).

5) Aposte em sistemas de energia renovável

É impossível falar de eficiência energética e não relacionar essa prática à energia renovável. O investimento em um sistema de energia solar, por exemplo, não só ajuda a reduzir o consumo de energia elétrica, como também qualifica a imagem da indústria no mercado. É importante salientar que o investimento na chamada energia limpa é eficaz porque torna a estrutura autossuficiente. Além disso, em longo prazo, paga os gastos com o investimento dos painéis fotovoltaicos e gera uma economia que pode alcançar 80%.

Outra grande vantagem desse sistema é a durabilidade e a inexistência de reajustes. Além de não você não precisar se preocupar com reajuste tarifário, terá acesso a um equipamento que apresenta vida útil de no mínimo 25 anos. É a eficiência energética, mais uma vez, provando que tem como premissa o custo-benefício.

Dica extra: De nada adianta investir em um grande projeto de eficiência energética se os colaboradores não estiverem em sintonia com esse novo momento da organização. Nesse contexto, é muito importante estimular o consumo inteligente e responsável de energia desde a base e orientar os funcionários a utilizarem conscientemente os equipamentos. Algumas ações de boas práticas podem ajudar. Confira:

  • Organize reuniões periódicas para falar das metas de redução;
  • Promova campanhas internas sobre o tema (banners, mensagens na tela do desktop, e-mail);
  • Crie um comitê de redução de consumo;
  • Promova competições saudáveis sobre consumo consciente entre os setores.

A eficiência energética já está se tornando realidade no Brasil e configura uma alternativa para sobreviver aos constantes reajustes tarifários. Para saber mais sobre o assunto, acompanhe os conteúdos do canal.

fonte: G1 SC

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