O Pix, novo serviço de pagamentos do Banco Central do Brasil, foi lançado em novembro e já conquistou os consumidores do país. Segundo pesquisa do IBOPE, divulgada em dezembro, o método de transferências bancárias já ganhou a preferência dos brasileiros com relação a DOC e TED.
PIX: entenda como funciona novo sistema de transferências e pagamentos
As vantagens oferecidas trazem contexto para a preferência: o Pix permite transferências entre diferentes bancos ou instituições de pagamentos; os pagamentos são concluídos em poucos segundos e dados como o número do CPF, do celular ou do endereço de e-mail podem ser usados para localizar a conta de outra pessoa. No entanto, é muito importante tomar alguns cuidados ao usar a plataforma, protegendo-se de fraudes e outros possíveis problemas.
Abaixo, veja uma lista sobre o que não fazer na hora de usar o Pix.
1. Realizar operações fora do app do banco
Todo procedimento do Pix deve ser feito com o usuário logado na plataforma do banco ou instituição financeira. Isso vale desde o cadastro de chaves até os pagamentos: sempre é necessário realizar essas ações pelo aplicativo, depois de acessá-lo com login e senha. Portanto, ao receber uma página externa da Web ou app de terceiros para cadastro ou pagamentos, não forneça seus dados, pois há o risco de fraude.
Para aumentar a segurança nesses casos, algumas dicas são a inclusão da biometria para acesso ao app e evitar acessar sua conta bancária no aparelho de outras pessoas.
2. Informar dados do cartão de crédito
Todos os pagamentos do Pix estão associados às contas bancárias, e não a cartões de crédito ou débito. O único dado que precisa ser fornecido para uma transferência é a sua chave cadastrada. Senhas e informações sobre internet banking ou o cartão de crédito não possuem relação com o Pix e, caso sejam solicitados, são fortes indicadores de uma fraude.
3. Usar QR Codes desconhecidos
Tome muito cuidado ao escanear um QR Code. É comum encontrar códigos maliciosos, que podem baixar malwares ou redirecionar para páginas que possam coletar seus dados. Verifique todas as informações que são disponibilizadas e de onde o QR Code surgiu, incluindo o nomes e o valor de quem vai receber o pagamento. Se quiser evitar essa experiência, uma alternativa é solicitar outra chave do Pix da pessoa ou empresa que realiza a cobrança.
O mesmo vale para códigos de barras. A recomendação do Banco Central é de que contas e faturas possam apresentar duas formas diferentes para o pagamento: o tradicional código de barras para boletos e um QR Code para o Pix. Não é possível utilizar o Pix para pagamentos que não incluam o código QR.
4. Pagar por transferências
Para pessoas físicas, o Pix possui um limite de até 30 transações isentas de cobrança de tarifas por mês. O usuário é cobrado apenas em casos de Pessoas Jurídicas ou ao ultrapassar esse limite de pagamentos mensal. Caso sua instituição financeira tenha realizado uma cobrança indevida, é importante contestar.
5. Cadastrar a mesma chave em bancos diferentes
Se você quer usar o Pix por duas instituições diferentes, não é possível repetir a mesma chave. Ou seja: se em um banco você cadastrou seu CPF como chave, é necessário cadastrar endereço de e-mail, telefone celular ou código aleatório em uma segunda instituição. Entretanto, caso tenha cadastrado por acidente, não há motivo para desespero: o Pix permite fazer a portabilidade de chaves entre contas.
6. Transferir sem conferir dados
Não é possível desfazer uma transferência pelo Pix. O que pode ser feito nessas situações é tentar localizar a pessoa que recebeu por engano e tentar convencê-la a retornar o dinheiro. Portanto, preste muita atenção na hora de pagar. Após digitar uma chave, o Pix informa o nome completo do destinatário. Certifique-se de que é a pessoa certa e evite transtornos.
Fonte: Canal Tech