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Clima na Assembleia: deputados já tratam Carlesse como governador e pedem que ele destrave concurso da PM

Foto - Nielcem Fernandes

Maria José Cotrim – Especial Gazeta do Cerrado

Após decisão do TSE de rejeitar os embargos, a Assembleia Legislativa mantém os trabalhos legislativos na manhã desta quarta-feira, 18. O presidente da Casa, Mauro Carlesse que assumirá o comando do Estado assim que notificado pelo TRE, esteve á frente dos trabalhos. A Gazeta do Cerrado acompanhou a sessão.

O deputado Elenil da Penha  falou do processo que ingressou para defender a retomada do concurso da Polícia Militar, suspenso por determinação do TJ. ” O judiciário reconheceu minha legitimidade para defender o concurso. Este certame foi colocado como prioridade na lei de diretrizes orçamentária, não há porque não haver continuidade. A divulgação de todo certame é fundamental”, disse.

Ele pediu que Carlesse faça todas as buscas para continuar e retomar o certame e ainda os serviços públicos do Estado. “As definições destas prioridades são cabíveis e necessárias”, disse. Os deputados aproveitaram que Carlesse vai assumir o governo para fazer o pedido especial.

O deputado Wanderlei Barbosa também falou do certame e citou as reclamações por falta do prosseguimento do concurso. Ele sugeriu que o governador chame o cadastro reserva de alguns certames no Estado. “Tenho certeza que Vossa Excelência vai resolver isso”, disse ao afirmar que confia na gestão que Carlesse fará.

O deputado Olintho Neto pediu a recuperação das rodovias nos trechos intrasitáveis.

O deputado José Roberto do PT, que incluiu o sobrenome Lula, já chamou Carlesse de “Senhor presidente governador” e também fez pedidos. Ele pede que faça uma passagem provisória num trecho do Estado. “Estou apresentando estes requerimentos direcionados ao governador”, disse.

Paulo Mourão do PT se posicionou contra a garantia do FPE para empréstimos para o Estado. “Não podemos fazer uma discussão dessa açodada”, disse. Ele citou as dificuldades financeiras do Estado e alegou inconstitucionalidade. “O Estado está desenquadrado pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse. Segundo ele, o salário dos servidores pode até ser comprometido.

A deputada Luana Ribeiro apresentou alguns requerimentos também na sessão.

Carlesse se manteve como presidente e não fez nenhum comentário respondendo as demandas apresentadas.

O presidente da Assembleia só assumirá quando for notificado mas antes disso é preciso a publicação da decisão de rejeição dos embargos.

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