Após conquistar a presidência da Ordem dos Advogados Brasil, Seccional Tocantins (OAB-TO), Gedeon Pitaluga conversou com a Gazeta do Cerrado sobre possíveis interferências políticas na instituição.
Para o presidente que assume no dia 1º de janeiro de 2019, pelos próximos três anos, houveram interferências não só na eleição, como também em gestões anteriores.
“Acredito que teve uma influência política, uma influência partidária, muito grande não só na eleição, mas num período de gestões anteriores”.
E continuou: “Isto que foi uma das grandes motivações para gente apresentar uma proposta independente para advocacia e que levante a bandeira do advogado”.
Apesar da crítica, seu discurso ganha contornos mais conciliadores, de união da classe.
“Agora a gente ultrapassa isso, iniciando uma nova fase, de união, chamando a advocacia pra poder participar deste projeto de administração a partir de janeiro de 2019. Inclusive aqueles que não nos apoiaram. É importante a união da advocacia para fortalecermo-nos. OAB é da advocacia tocantinense, sem sigla partidária, sem cor e sem grupo”, finalizou Gedeon.
Após a ressaca da vitória, nas redes sociais Gedeon publicou um post reforçando a necessidade desta união.
Números da eleição
Considerada uma das eleições mais disputada dos últimos anos, com três candidatos, este pleito contou com 4.773 advogados aptos a votar e compareceram as urnas 3.537.
Gedeon ganhou por apenas 62 votos e as abstenções ficaram em torno de 26%, de acordo com assessoria da OAB-TO.
Confira os números abaixo:
Gedeon Pitaluga – 1.267 votos (36,58%)
Célio Henrique – 1.205 votos (34,79%)
Juvenal Klayber – 992 votos (28,64%)
Nulos – 44 votos (1,20%)
Brancos – 32 votos (0,90%)