Ícone do site Gazeta do Cerrado

Colapso de leitos em Palmas: UPA Sul está lotada e a norte tem 80% de ocupação

Prefeitura da Capital possui 41 leitos de estabilização nas UPAs e ainda mantém dez leitos de UTI credenciados; além de mais 36 leitos clínicos requisitados na rede privada

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Palmas, que são a porta de entrada para a estabilização de casos moderados e graves de pacientes com Covid-19, estão com altas taxas de ocupação. Conforme o Boletim Epidemiológico Nº 343, desta quinta-feira, 25, a UPA Sul tem 100% dos leitos exclusivos para Covid-19 ocupados, enquanto na UPA Norte, a taxa de ocupação está próxima de 80%.

Desde os primeiros casos confirmados de Covid-19 na Capital, em março do ano passado, a Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) vem atuando para reforçar a atenção básica e especializada, com ampliação de leitos de estabilização nas duas UPAs e contratação de mais profissionais de saúde.

Além disso, a Semus reforçou a oferta de leitos hospitalares por meio de credenciamento de dez leitos de UTI junto à rede privada, e requisição administrativa de 36 leitos clínicos também na rede privada. Cabe ressaltar que os leitos clínicos estão sujeitos à oferta de vagas pelos hospitais.  Somente em 2020, o Município de Palmas aplicou mais de R$ 2,8 milhões na oferta desses leitos pela rede pública de saúde.

Embora o Município esteja na busca constante por melhorias na prestação dos serviços de saúde à população, a Semus reforça a importância de o cidadão adotar atitudes de prevenção para evitar a necessidade de internações. O uso correto e constante da máscara, lavar bem as mãos, evitar sair de casa sem necessidade, usar álcool em gel e não promover aglomerações são as principais medidas para minimizar a disseminação do novo coronavírus.

A circulação de uma nova cepa do vírus, confirmada esta semana pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), justifica a preocupação das autoridades na área. “Estudos preliminares apontam que a doença pode apresentar um espectro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros graves em pouco tempo, além da alta contaminação”, alerta a coordenadora de Urgência e Emergência da Semus, Dahyene Cris Alves Silva.

Outra preocupação é com relação ao quadro de profissionais atuando na linha de frente do combate à Covid-19. Mesmo com o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e todas as medidas preventivas, esses profissionais estão sujeitos à contaminação, devido ao elevado risco de exposição ao vírus. Para garantir o serviço continuamente, a Semus tem atuado firmemente para suprir lacunas que possam ocorrer pelo afastamento de profissionais.

Sair da versão mobile