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Coligação de Amastha pede à Justiça investigação sobre pesquisa eleitoral

A coligação “Palmas bem cuidada” protocolou nesta terça-feira, 16, requerimento com a finalidade  de investigação sobre possível crime de divulgação de pesquisa fraudulenta para a sucessão da capital tocantinense. Representando os oito partidos que formam a coligação (PSB, PSDB, PTB, PSDB, PSL, PRP, PMN e PTC), advogados solicitam a 29ª Zona Eleitoral de Palmas que sejam fornecidos ao Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal dados técnicos e informações que basearam o resultado da pesquisa divulgada no último dia 14 pelo instituto Voz e Pesquisas Tocantins Ltda no jornal Primeira Página. 

Entre outras informações, os advogados querem que o instituto e o veículo de comunicação forneçam ao MPE e à PF dados do sistema interno de controle; verificação e fiscalização de coleta de dados do instituto de pesquisa; identificação dos entrevistados, através de planilhas individuais, mapas ou equivalentes; e o relatório entregue ao solicitante da pesquisa e ao modelo do questionário aplicado. 

“Todos os anos a mesma situação se repete, qual seja:  pesquisas eleitorais são registradas, divulgadas e quando findadas as eleições nítidas são as distorções com o resultado final. Dessa forma, estaremos vigilantes e vamos acionar o Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal, isso com a finalidade de que se proceda a devida investigação de possível ocorrência de crime de divulgação de pesquisa fraudulenta”, declarou o advogado da coligação, Leandro Manzano. 

Na petição, os advogados lembram que os mesmos instituto e jornal, no pleito de 2012, divulgaram pesquisas às vésperas da eleição cujo resultado passou distante dos apontados na publicação. Conforme a pesquisa de 2012, um dia antes da eleição o então candidato Marcelo Lelis aparecia com 44% contra 39% de Carlos Amastha.  

Entretanto, Amastha venceu o pleito com 49,65% dos votos válidos (59.680) e Lelis, hoje inelegível, recebeu à época 51.979 votos (43,24%). “Passados quatro anos o mesmo veículo, utilizando-se no mesmo instituto veicula pesquisa eleitoral com números destoantes da realidade (…). Dessa sorte, devido ao histórico de “erros” gritantes entre o resultado das pesquisas divulgadas pelo referido jornal e instituto, isso comparados ao resultado final das eleições, há premente necessidade de acesso ao sistema interno de controle, à verificação e à fiscalização de coleta de dados, referentes à identificação dos entrevistados, isso através de planilhas individuais e mapas, com a finalidade de confrontar e conferir os dados publicados”, solicitam os advogados na petição.  “Ademais, há necessidade de fornecimento do relatório da pesquisa e aos modelos de questionário aplicado, sendo tais informações fundamentadas no permissivo constante no artigo 13 da Resolução TSE nº 23.453/2015”, diz outro trecho do documento.

 Fonte: Assessoria de Imprensa 

 

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