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Colinas: Começa júri de PMs suspeitos de integrarem grupo de extermínio

Começou na manhã desta segunda-feira (17) o júri popular de dois militares acusados de integrar um suposto grupo de extermínio em Colinas do Tocantins, norte do estado.

 

A investigação contra os PMs Gildevan das Neves Sales e Francisco de Assis Duarte do Nascimento começou em 2016 após uma tentativa de homicídio na cidade. A acusação é de que o grupo cobrava dinheiro de empresários para encontrar e matar os suspeitos de assaltos.

Outros dois homens que supostamente integravam o grupo miliciano também estão sendo julgados: Luciano Gomes Santos Almeida e Deusiran da Silva Sousa. O júri popular está sendo realizado no fórum da comarca de Colinas do Tocantins e deve durar até esta terça-feira (17).

A investigação teve início após o jovem Thales Souza Costa, que não tem passagem pela polícia, ser baleado com cinco tiros. A vítima sobreviveu, mas acabou ficando paraplégica.

Na época, a Polícia Civil informou que Gildevan Neves tinha uma empresa de segurança. Após ter conhecimento de crimes praticados em comércios e chácaras o grupo procurava as vítimas para oferecer o serviço de matar os possíveis autores dos crimes.
O inquérito apontou que o grupo cobrou R$ 6 mil de um empresário para matar um adolescente suspeito de assaltar um estabelecimento comercial. Durante o depoimento, Almeida disse que recebeu R$ 500 de Neves para atira no adolescente.
No dia do crime, o grupo não teria encontrado o adolescente e acabou baleando o irmão dele, Thales Souza costa. Os suspeitos foram presos pela polícia ainda em março de 2016.

A polícia ainda afirmou, na época, que o grupo era suspeito de envolvimento em outros homicídios.

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