Por Ricardo Pisani
Mais de que cair no comum nesta singela homenagem falo sobre um lugar incrível, um lugar de gente forte e batalhadora. Eu estou falando do oeste catarinense, lugar aonde tenho raízes com a família de meu pai e lá aonde vejo pessoas serias tentando fazer o melhor que podem para nosso pais, e lá também onde plantamos uva para tentar fazer um grande vinho para nossos paladares.
As dezenas de pequenas cidades colonizadas em sua maioria por germânicos (alemães e austríacos) ou italianos trouxeram a cultura e a disciplina de trabalho consigo, hoje são os maiores produtores de carne suína e um dos maiores produtores de arvore no mundo. Desta região nasceram grandes empresas como Sadia, Perdigão, Chapeco, Aurora, Seara além de outras como a Randon que apesar de ser de Caxias do Sul foi fundada por um catarinense do oeste.
Com os italianos vieram o cultivo das uvas e o feitio do vinho, inicialmente apenas o vinho de colônia feito com uvas de mesa, mas hoje se expandiu para vinhos de grande qualidade, entre eles alguns dos melhores do Brasil. Este espirito empreendedor se refletia na Chape, clube que para os olhos dos grandes centros parecia pequeno, mas que para quem conhecia era um gigante, tudo o que fez grandes verbas de TV ou de patrocínio já orgulhavam o seu povo, mas hoje orgulham o Brasil e o mundo.
Podemos sugerir algumas dicas para honrar o oeste catarinense desde um tinto do Villaggio Grando do município de Água Doce (região chapecoense)
até os vinhos da Kranz de Treze Tílias, o Tirol brasileiro.
Passando por Tangara ou Pinheiro Preto e depois pegando a BR – 280 e segue 200 km até Chapecó para deixar sua homenagem aos guerreiros e heróis de Medelim e do Brasil, pois conseguiram o que não via faz muito tempo, unir um pais dividido ao meio e fazer rivalidades históricas darem as mãos e sentirem empatia pelo próximo, obrigado e #ForcaChape.