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Coluna Games Gazeta: Lista traz jogos do Play Station One (PS One) que causaram polêmica

Thrill Kill é tão controverso que nem foi lançado (Foto: Divulgação/Virgin Interactive

Lançado no fim de 1994, o primeiro PlayStation somou centenas de jogos memoráveis e ajudou a firmar o nome da Sony no mercado de videogames. Entre tantos sucessos, também foram lançados jogos controversos, alguns deles com venda proibida no Brasil, como GTA e Carmageddon. Confira os jogos mais polêmicos do console:

Carmageddon

O jogo sobre acumular pontos atropelando pedestres é muito lembrado no Brasil por conta de sua proibição de vendas. Lançado em 1997 pela Stainless Games, o título foi considerado violento demais pela justiça brasileira.

Carmageddon envolvia acumular pontos atropelando pessoas (Foto: Divulgação/SCi)

Assim, tanto sua versão para computador como a de PlayStation 1 e demais plataformas da época tiveram sua comercialização expressamente proibidas em solo nacional.

Dead Or Alive

A série de luta produzida pela Tecmo e desenvolvida pela Team Ninja deu seus primeiros passos em 1996, quando conquistou destaque por seus bons sistema de luta tridimensionais e, claro, por suas belas lutadoras.

Dead or Alive era composto por lutadores sexualidadas e objetificadas (Foto: Divulgação/Tecmo)

A cada capítulo da série as personagens foram mais sexualizadas e objetificadas, ostentando roupas diminutas e muitas curvas, o que naturalmente incomodou tanto conservadores como progressistas.

Doom

Um dos mais clássicos jogos de tiro em primeira pessoa de todos os tempos também não conseguiu escapar de polêmicas, já que, além da violência extrema para os padrões da época, havia muitos símbolos demoníacos e referências ao inferno.

Doom trazia violência extrema para a época (Foto: Divulgação/id Software)

Lançado em 1993 para computadores pela idSoftware, o jogo foi portado para PlayStation em 1995. Quando o lamentável Massacre de Columbine aconteceu nos EUA em 1999, o jogo voltou aos holofotes por ser um dos favoritos do assassino Eric Harris.

Duke Nukem 3D

O PlayStation também recebeu um bom port de outro clássico controverso em primeira pessoa, Duke Nukem 3D, em 1996. Apesar de suas ótimas mecânicas, análises positivas e ampla base de fãs, o jogo polemizou.

Duke Nukem 3D reunia violência, humor escatológico e objetificação de mulheres (Foto: Reprodução/YouTube)

Afinal, a ultraviolência é abundante e divide espaço com humor escatológico, objetificação de mulheres e muitas piadas e imagens sexuais, o que era chocante considerando a simplicidade e inocência dos demais jogos dos anos 1990.

South Park

O clássico desenho animado de Trey Parker e Matt Stone é mais conhecido hoje em dia por suas ácidas críticas sociais e sátiras ao comportamento tanto dos justiceiros sociais como das lideranças conservadoras e religiosas.

South Park é conhecido por seu linguajar inadequado (Foto: Divulgação/Acclaim)

Mas, em suas origens, a animação era muito mais escatológica e repleta de humor negro. O jogo que a Acclaim lançou em 1998 trazia todos os palavrões do desenho, com direito às vozes originais da série, inclusive a do cocô falante Mr. Hankey.

Bubsy 3D

Nem todos os jogos desta lista são polêmicos apenas por mexerem em temas controversos. Também há aqueles que se destacam negativamente apenas por seu péssimo acabamento, jogabilidade, gráficos e trilha sonora.

Bubsy 3D é tão ruim que chega a ser polêmico (Foto: Divulgação/Accolade)

Bubsy 3D, por exemplo, é infame desde seu lançamento em 1996 por fracassar em tudo que tenta fazer, sendo frequentemente lembrado como um dos piores jogos de plataforma lançados na história dos videogames.

GTA e GTA 2

É impossível fazer uma lista de jogos polêmicos sem citar Gran Theft Auto, uma das franquias mais controversas de todos os tempos. Não poderia ser diferente, já que desde o princípio o jogador é incentivado a jogar como um bandido.

GTA sempre trouxe elementos polêmicos, como assaltos e roubos de veículos (Foto: Divulgação/DMA)

Os dois primeiros jogos da série chegaram ao PlayStation One em 1997 e 1999, respectivamente, e chocaram por estimular assaltos e roubos de veículos. Dali em diante, a violência e crimes dentro da série só escalaram ainda mais e, com isso, sua popularidade também foi às alturas.

Thrill Kill

Todos os jogos acima possuem uma coisa em comum: apesar de toda a controvérsia, eles foram lançados e vendidos para jogadores de todo o mundo. Thrill Kill, por outro lado, é tão controverso que não conseguiu sequer chegar a essa etapa.

Thrill Kill é tão controverso que nem foi lançado (Foto: Divulgação/Virgin Interactive)

Apesar de estar totalmente pronto para o lançamento, em 1998 a Virgin Interactive desistiu do jogo por considerá-lo violento e sexualizado demais, vetando o projeto por seu extremo mau gosto. Como o jogo estava pronto, sua ROM e discos com o material completo ainda são facilmente encontrados pela internet.

Silent Hill

Em 1999 a Konami lançou o primeiro capítulo de uma das séries de survival horror mais queridas pelos jogadores, a clássica Silent Hill. Dirigido por Keiichiro Toyama, o jogo tinha ótima atmosfera e terror.

Silent Hill tinha muita violência explícita (Foto: Divulgação/Konami)

O “problema” é que parte desse terror era fruto de imagens muito perturbadoras e extrema violência gráfica, com direito a gore e muitas imagens grotescas explícitas. A controvérsia, no entanto, ajudou bastante o gênero a se popularizar ainda mais.

Fonte:TechTudo

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