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Com a presença de Paulo Caldas, Festival Chico de Cinema e Vídeo está de volta

Diretor pernambucano estará presente no evento - Divulgação

O Festival Chico de Cinema e Vídeo está de volta com sua 13ª edição e o lançamento acontece nesta quarta-feira, 6, no Cine Sesc, às 19 horas. Para celebrar este retorno, o Chico traz para o Tocantins a exibição inédita do longa documentário “Saudade”, de Paulo Caldas, que contará com a presença do diretor pernambucano.

A 13ª edição do Festival será realizada de 25 a 29 de setembro em Palmas. Depois de 5 anos, o Chico é retomado em 2018 com incentivo e realização da Secretaria do Audiovisual, Ministério da Cultura e Fundo Nacional de Cultura, sendo co-realizado pelo Centro de Imagem e Som (CIM), produzido e realizado pela Jubalina Produções e produção associada de Produza Studio Criativo. Conta ainda com os apoios da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Serviço Social do Comércio do Tocantins (Sesc), MZN Filmes e Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste (CONNE).

Juliane Almeida, que colabora desde 2009 com o projeto, sendo diretora executiva do Festival Chico em 2018, ressaltou a satisfação em retomar o Chico. “ A satisfação é muito grande. O setor audiovisual cresce mais a cada dia na região e no país e um projeto como o Chico deve acompanhar este crescimento. Faltam três meses para a abertura do evento principal e acreditamos que, até lá, mais instituições e agentes culturais afirmem-se como parceiros da 13ª edição do Festival Chico” disse.

A diretora ressaltou ainda a história e a diversidade do Festival. “Temos uma programação diversificada, acessível e de interesse público. O projeto já teve 12 edições realizadas, isso é muito expressivo para a região Norte do Brasil e o Tocantins”, pontuou.

Novidades no Chico 2018

Festival está na sua 13ª edição – Divulgação

O Festival oferecerá uma premiação especial inédita: residência internacional para um produtor do Tocantins e um realizador do Brasil, sendo esta a participação custeada em festival internacional de cinema. A premiação é concedida pelo Júri Técnico, este ano presidido por Sérgio Soares. Além do prêmio de melhor filme, os realizadores tocantinenses também concorrerão aos troféus de premiação quanto à roteiro, montagem, fotografia e direção. O Júri Popular também vota no melhor filme na mostra nacional e na mostra tocantinense.

Outras mostras, não competitivas, e atividades de formação acontecem durante o evento em Palmas. Em seguida, a mostra de filmes premiados será exibida em 13 municípios do Tocantins. Toda a programação é aberta ao público e gratuita.

Saudade

Um filme de Paulo Caldas, Saudade, apresenta um olhar íntimo e um retrato aprofundado sobre a saudade sentida pelos brasileiros e pelos indivíduos lusófonos que vivem longe de sua terra natal, habitando comunidades em diversos países do mundo. Através de viagens a países que falam a língua portuguesa, os aspectos plásticos e sensoriais da linguagem são traçados. O filme é uma coprodução entre Brasil, Angola e Portugal e foi premiado como o melhor longa documentário no  9º Festival de Cinema Itinerante de Língua Portuguesa, em Lisboa. 

Um dos nomes mais fortes do novo cinema pernambucano, Paulo Caldas, estreou em longa-metragem, com Baile Perfumado (1997), codirigido por Lírio Ferreira, ganhando o candango de Melhor Filme no Festival de Brasília, o mais antigo do Brasil. Com o trabalho seguinte, o documentário O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas (2000), codirigido por Marcelo Luna, foi selecionado para o Festival de Veneza e premiado no Festival de Havana. O sucesso continuou em alta com Deserto Feliz (2007), que lhe valeu o kikito de Melhor Direção no Festival de Gramado e o prêmio do Festival de Guadalajara, no México.

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