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Com apoio até da base, vereadores impõem que Cínthia só poderá remanejar emendas para Covid se pedir “autorização”

DIvulgação

Maju Cotrim

Um detalhe que não foi divulgado pela Câmara de Palmas sobre o remanejamento de R$ 26 milhões para uso na pandemia em Palmas: uma emenda foi aprovada até pela ampla maioria da base da prefeita Cinthia Ribeiro. A MP criou um crédito extraordinário para ações da Covid-19

O mecanismo (interposto pela emenda na CCJ e que transformou a MP em PL) é que se a prefeita resolver direcionar verbas decorrentes de emendas impositivas dos vereadores para a Covid-19, será necessário pedir autorização/concordância deles. Cada vereador tem quase R$ 700 mil em emendas impositivas.

Apenas o vereador do partido de Cínthia, Felipe Martins votou contra.

A MP é para dar agilidade na aplicação dos recursos, porque não se sabe se vai precisar deles com urgência e nem quando.

Vários vereadores ouvidos pela Gazeta alegam que a emenda é constitucional e que eles é que precisam autorizar remanejamento das emendas por elas serem impositivas. “É o que diz a lei orgânica. Fora disso seria inconstitucional”, disse um dos vereadores à Gazeta.

Sessão Extraordinária

Em sessão extraordinária e, após três turnos de votação, a Câmara de Palmas aprovou na quarta-feira, 29, a Medida Provisória encaminhada pelo Poder Executivo que solicita abertura de crédito extraordinário de mais de 26 milhões de reais para combate a pandemia do novo coronavírus.

O valor a ser remanejado, em favor da Secretaria de Saúde, totaliza R$ 26.387.993,00 e deverão ser investidos na mitigação dos impactos causados pela Covid-19, já que a situação exige remanejamento de verbas públicas para sustentabilidade e continuidade da prestação dos serviços.

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