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Com calor e alta umidade, chuvas intensas e temporais devem continuar ao longo da semana nos Estados do Norte e Nordeste; TO em alerta

Chuva na capital – Foto – Regiane Rocha/Prefeitura de Palmas

A primeira semana de abril deve seguir com chuva em boa parte do Norte e Nordeste. De acordo com a Climatempo, a combinação de umidade e a circulação de ventos também deve contribuir para a formação de áreas de instabilidade entre o norte de Minas Gerais, norte de Goiás e o Distrito Federal.

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para a primeira semana do mês indica que o Centro-Norte do Brasil deve registrar grandes acumulados de chuva, com valores superiores da 80 milímetros.

No início da semana, algumas cidades do Nordeste já foram atingidas por chuvas fortes. Entre segunda (1) e terça (2), Campina Grande, na Paraíba, por exemplo, registrou 82,6 milímetros de chuva, valor correspondente a 92% da média do município para o mês.

Já Salvador acumulou quase 110 milímetros no mesmo período, quarto maior valor diário para abril desde 1961.

De acordo com o instituto, além das altas temperaturas e da grande quantidade de umidade na atmosfera, a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) também tem grande influência no clima instável, especialmente no extremo norte do país.

Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é caracterizada pelo encontro de ventos na região do Equador. É dos principais sistemas meteorológicos causadores de chuva em parte das regiões Norte Nordeste do Brasil, segundo o Inmet.

Vinícius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, explica que entre março e abril a ZCIT atinge a máxima aproximação da costa norte do Brasil, intensificando as chuvas nessa região.

“Com isso, o fenômeno não implica a ocorrência de chuvas fortes apenas na faixa norte, mas em toda a área equatorial, o que faz com a que haja transporte de umidade também para o interior”, detalha.

Estados sob alerta

 

Com as chuvas intensas previstas para o Centro-Norte do país, o Inmet emitiu dois alertas de “perigo” por conta dos temporais.

O primeiro alerta abrange sete estados e o Distrito Federal:

  • norte de Minas Gerais
  • norte Goiás
  • norte do Mato Grosso
  • Tocantins
  • sul do Maranhão
  • sul do Pará
  • leste do Amazonas

 

Mapa mostra estados do Centro-Norte do país sob alerta de “perigo” por conta das chuvas intensas. — Foto: INMET

O segundo alerta inclui boa parte dos estados do Nordeste:

  • norte da Bahia
  • norte de Sergipe
  • oeste de Alagoas
  • oeste de Pernambuco
  • oeste da Paraíba
  • sudoeste do Rio Grande do Norte
  • Piauí

 

Estados do Nordeste sob alerta de “perigo” por causa dos temporais. — Foto: INMET

Nessas regiões, as chuvas podem chegar a 100 milímetros por dia, com ventos intensos de até 100 km/h. Há risco de queda de árvores e alagamentos.

Como fica o tempo em cada região

 

  • Sul

 

A semana deve ser de tempestades no centro-sul do Rio Grande do Sul. As chuvas podem vir acompanhadas de raios, fortes ventos e queda de granizo. A partir do fim de semana, o tempo deve ficar mais quente e seco.

  • Sudeste

 

A previsão é de tempo quente e seco nos próximos dias. No fim da semana, estão previstas pancadas de chuva isolada, especialmente no nordeste de Minas Gerais.

  • Centro-Oeste

 

chuva deve ter um pouco mais de regularidade em parte da região ao longo da semana. Em Mato Grosso, por exemplo, o total acumulado pode superar os 80 milímetros. Nos demais estados, a tendência é de chuva mais irregular.

  • Nordeste

 

Em grande parte da região são previstas pancadas de chuva. Os temporais podem ser localmente fortes, principalmente no centro-norte do Nordeste, com valores superiores a 70 milímetros. No sul da Bahia, a tendência é de pancadas de chuva isolada, com menores acumulados.

  • Norte

 

A região deve registrar pancadas de chuva durante toda a semana, com valores superiores a 80 milímetros. O destaque fica para áreas do Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins, que podem ter tempestades com raios e rajadas de vento. Nos demais estados, as pancadas devem ser mais isoladas, com menores acumulados.

Fonte – G1

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