Maju Cotrim
Com a lotação de cerca de 90% nas UTIs, Araguaína passa por uma instabilidade e oscilação diária nos casos de Covid. Continua sendo a cidade com mais casos da doença e mortes do Estado.
Araguaína registrou mais 43 confirmações para covid-19 nessa quarta-feira, 3. Trinta e uma mulheres e doze homens.O Município chega a 2.028 casos confirmados, sendo desses 769 casos ativos da doença, 1.239 recuperados e 20 óbitos.
Dimas publicou um novo decreto autorizando que parte do comércio local retorne com restrições a partir do dia oito de junho.
Para evitar aglomeração, uma das mudanças que está sendo discutida junto com a Associação Comércio e Industrial de Araguaína (Aciara) é para que os seguimentos adotem horários de atendimento presencial alternados.
Em entrevista á Gazeta do Cerrado, o prefeito da cidade, Ronaldo Dimas comentou o cenário da Covid. “Não sei se o que previamos estará correto, que é atingir o pico dentro dos 10 primeiros dias de junho. Hora parece, outra hora não. Se for isso, será bom e Se não, estaremos melhor preparados”, disse.
Ele afirmou ainda: “Mas a realidade é que a transmissão está ocorrendo principalmente dentro das famílias e alguns surtos em indústrias que acabam indo para famílias. O protocolo adotado tem sido muito importante”, comentou.
Segundo Dimas, a cidade tem a expectativa de implantar pelo menos 33 leitos. “Na segunda teremos novos 8 leitos de UTI no HRA entrando em operação. Ao longo da próxima semana mais 15 leitos clínicos e 5 UTI no Hospital Municipal de Campanha. Na outra segunda mais 10 de UTI no Instituto Sinai”, contabilizou.
O gestor afirmou ainda: “Até o final do mês teremos, fora estes, mais 40. 30 clínicos e 10 UTIs. Isso irá totalizar 167, sendo 61 UTI”, pontuou.
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