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Com covidário lotado e morte de dois moradores, Dianópolis também vive momentos difíceis na luta contra Covid: “situação calamitosa”

Crime aconteceu em Dianópolis neste sábado, 3 - Foto - Divulgação

 

Conteúdo Gazeta do Cerrado

Sem rede privada na cidade, Dianópolis também sofre com a superlotação do hospital regional.

A cidade perdeu dois moradores por complicações da doença sendo um no dia sete e outro dia nove.

Vários servidores passaram relatos á nossa equipe sobre a situação.

“Covidário lotado. Sem condições de trabalho. Criaram-se mais vagas. Eram 14. Agora, são 10. Tem oito internações e duas observações. Em um espaço improvisado, com único banheiro, para todos os pacientes e acompanhantes, sendo que a equipe cuidadora não tem banheiro. Tem que sair e usar o banheiro de fora do convidário, correndo risco de contaminar o restante da equipe. Estamos pedindo socorro. Gente morrendo sem ter a menor chance de melhorar. E nós doentes psicologicamente, e exaustos fisicamente”, disse um servidor.

Dianópolis tem 737 casos confirmados de Covid e 11 óbitos.

“Situação complicada”

O prefeito José Salomão afirmou à Gazeta que aumentou as restrições na cidade. “É preocupante aqui a coisa está crescendo, adotamos novas medidas”, disse.

“Nosso hospital entra governador e sai governador e uma situação calamitosa, a capacidade e restrita, resultatividade mínima”, disse. Ele falou da necessidade de ampliação de leitos.

Vários moradores têm recorrido a Barreiras. “A expectativa e esperança nossa é a vacinação”, disse.

O prefeito ainda afirmou que se a situação continuar assim o comitê gestor terá que discutir novas medidas.

Prefeito de Dianópolis, José Salomão – Foto: Divulgação

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