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Com destaque internacional, curta-metragem pernambucano REDOMA será exibido pela 1ª vez no Cine Cultura

Foto – Divulgação

Quantas fragilidades e potências carregam um ser humano enclausurado? É diante desse ponto de reflexão que o curta-metragem pernambucano REDOMA revela-se enquanto obra produzida em meio ao isolamento social. Com direção de PV Ferraz, performance do bailarino e coreógrafo Dielson Pessôa e trilha sonora do compositor Sam Nóbrega, o filme foi selecionado para mais de 30 festivais internacionais e agora ganha data e local para exibição inédita em Palmas, capital do Tocantins: dia 27 de setembro, a partir das 19h30, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho – Cine Cultura.  A sessão será acompanhada de uma conversa aberta ao público com a presença do diretor do filme PV Ferraz e mediação do cineasta e filósofo Túlio de Melo. O evento é gratuito.

 

O curta – financiado pela Lei Aldir Blanc PE 2020 – soma duas premiações nas categorias ‘Melhor curta-metragem’ no iF0’s: Latin & South American Competition (Flórida –  EUA) e ‘Melhor Audiodescrição’ no Festival Verouvindo (Recife-PE). Além de uma grande circulação em festivais e mostras internacionais de cinema e videodança, reunindo até o momento 34 seleções oficiais. Entre os destaques, estão: o 18º Athens Digital Art Festival (Atenas-Grécia); Lift-off Global Network (Reino Unido); CHFF – Cultur’halle Film Festival (Genebra-Suíça); Lisbon Film Rendezvous (Lisboa-Portugal); Kalakari Film Festival (Dewa-Índia); FID – Festival Internacional de Dança de Córdoba (Córdoba-Argentina); 8º Bogotá Experimental – Cine Autopsia (Bogotá-Colômbia); 45º Festival Guarnicê de Cinema (São Luís-Maranhão); TIMELINE | Festival Internacional de Videoarte de Belo Horizonte (Belo Horizonte-MG); Festival EntreTodos de Curtas e Direitos Humanos (São Paulo-SP).

Foto – Divulgação

Com uma estética minimalista, o filme une a linguagem cinematográfica, a expressão corporal e o som numa narrativa construída dentro do próprio apartamento do diretor. O ambiente subjetivo que traz a atenção para o corpo em cena é marcado pela ausência de diálogos, objetos e variedades de cor. “REDOMA surgiu da necessidade de falar sobre a experiência do isolamento. O medo abateu todo o mundo e o filme foi uma tentativa de, através da arte, dialogar com o tema. A trilha sonora funciona como um porta-voz daquele corpo, sublinhando sentimentos com texturas orgânicas e industriais”, conta PV Ferraz sobre o processo criativo do projeto. 

 

Para o bailarino Dielson Pessôa, ex-integrante da renomada Companhia de Dança de  Deborah Colker, o processo coreográfico do filme foi uma experiência fora da zona de conforto. “No palco, a dança contemporânea exige explosão e complexidade em termos de repertório de movimentos. E o REDOMA me trouxe esse grande desafio de reduzir a quantidade dos movimentos e encontrar uma intensidade conceitual e minimalista. Estamos falando de dor, de caos e de vida, vivências muito particulares sobre a pandemia, mas com gestos muito mais simples e profundos’, revela. 

 

Produzido de forma remota, com exceção dos dois dias de gravação, o REDOMA chega pela primeira vez às telas do cinema no Tocantins. “Esse evento tem um valor simbólico por se tratar de uma exibição presencial de um filme realizado sobre e em isolamento. Unir público para uma projeção coletiva abre espaço para que possamos debater um tema vivenciado por todos, além de prestigiar a classe audiovisual que lutou para permanecer ativa nesses tempos de dificuldade”, pontua PV. 

Foto – Divulgação

 

Serviço

 

Exibição do REDOMA em Palmas

27 de setembro  | 19h30

Espaço Cultural José Gomes Sobrinho – Área Verde 302 Sul, Av. Joaquim Teotônio Segurado, s/n – Plano Diretor Sul, Palmas 

Entrada gratuita 

 

Contatos para entrevista

Pedro Vitor Ferraz, diretor e roteirista – (81) 9.8715 – 6359

 

Ficha técnica 

Direção e Roteiro: PV Ferraz

Performance: Dielson Pessôa

Trilha Sonora: Sam Nóbrega

Produção executiva: Anna Andrade

Direção de fotografia: Pedro Andrade

Edição: Ugo Palermo

Direção de Arte: Júlia Galvão

Composição e Finalização e cor: Bruno Sarmento

Mixagem: Nicolau Domingues

Platô: Cardo Ferraz

Maquinária e elétrica: Alex Sandro Angelo

Fonte – Assessoria

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