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Com ministério ou sem ministério, cotações em torno de Gomes confirmam evidência nacional qualitativa

(Divulgação)

Maju Cotrim

Um dia após a imprensa nacional ventilar algo já falado nos bastidores, uma análise precisa ser feita: o efeito e as repercussões. A cotação do nome do senador tocantinense Eduardo Gomes para o primeiro escalão de Bolsonaro movimentou as estruturas.

O foco seria a Casa Civil comandada pelo até então “inmexivel” Onyxs e companheiro de primeira hora, segundo os articulistas nacionais. Horas após o início da especulação, Onyns foi na imprensa dizer que está firme e forte e que o fio que o liga ao presidente é o do “Homem-Aranha”. Vieram daí muitas interpretações de que ele não vai cair, de que não houve cotação…de que isso ou aquilo…

Onyxs vir a público reafirmar que está firme já é um efeito natural da especulação que partiu de articulistas nacionais e que claro teve ampla repercussão e torcida no Tocantins. No Estado a possibilidade ventilada animou líderes e Prefeitos porém todos com cautela pois sabem que o jogo da política requer muitos desdobramentos…

O que estas 24 horas mostram é que com ministério ou sem ministério em seis meses Eduardo Gomes segue em evidência em Brasília. Primeiro mandato no Senado já conseguiu cargo na mesa diretora de segundo-secretario, chegou à vice-lideranca do governo, relator setorial do orçamento, indicação na lista dos cabeças do Senado (único do Tocantins) e agora uma especulação para um ministério.

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Foram interlocuções importantes junto ao Senado como aliado do governo e outro fator importante neste contexto: a proximidade com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O trabalho e as articulações têm colocado o senador em evidência no cenário nacional e para quem pensa que as reações naturais da reafirmação da permanência de Onyxs encerram as cotações os próximos dias podem mostrar o contrário já que o interesse da gestão federal no nome e perfil de Gomes continuam e pode agora estar direcionado para outro ministério. Não se trata de se substituir A ou B se trata do perfil que o governo Bolsonaro precisa e quer para linha de frente da gestão federal.

Aguardemos os próximos capítulos.

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