Ícone do site Gazeta do Cerrado

Com quase 2 mil focos, queimadas destroem áreas no Tocantins

Incêndio na Ilha do Bananal - Foto: Divulgação

O Tocantins resgistrou 1,7 mil focos de queimadas desde que o ano começou, mas apenas no mês de junho foram mais de 800. O motivo é que o número de incêndios em áreas verdes aumenta durante a estiagem. Os meses mais críticos costumam ser agosto e setembro, quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 20%.

Nesta sexta-feira (29), o Corpo de Bombeiros combateu incêndios em sete quadras de Palmas, nas regiões norte e sul. Todas as solicitações foram feitas na tarde desta sexta-feira (29). A corporação não soube dizer se as queimadas são criminosas.

Os atendimentos foram feitos nas Arnos 73, 44, 43, 42 e 41; na ASR-SE 65 e também na Arso 103. Na nomenclatura antiga dos endereços das capital estão são as quadras 607, 409, 407, 405 e 403 Norte e 612 e 1007 Sul. O fogo atingiu lotes baldios e áreas verdes.

O Corpo de Bombeiros informou que também foi chamado para atender uma solicitação em Taquaralto, mas a equipe não pode comparecer porque estava atuando na 607 Norte.

De acordo com o major do Corpo de Bombeiros Erisvaldo Alves, as queimadas no Tocantins têm uma característica cultural. A maioria é provocada pela ação do homem.

“As pessoas ainda têm o hábito de usar o fogo para fazer a limpeza de um determinado local. Às vezes fazemos vários atendimentos em um mesmo lugar. Enquanto essa cultura não mudar, não haverá aparato suficiente para combater incêndios no estado.”

Bombeiros combateram queimadas em diferentes pontos de Palmas (Foto: Marília Randam/TV Anhanguera)

Ele lembra que o período mais crítico ainda não chegou. “Este ano, em todo o estado, atendemos 170 ocorrências, a maioria na área urbana. A expectativa é que o número de casos aumente em agosto e setembro.”

A orientação é que a população fique alerta para o risco de provocar incêndios, que podem ocasionar danos à população, como problemas respiratórios e acidentes de trânsi

Sair da versão mobile