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Com quase 200 aprovados, concurso da Defensoria é homologado

(Divulgação)

Presidente do Conselho Superior da Defensoria Pública (CSDP), a defensora pública-geral Estellamaris Postal homologou, na manhã desta sexta-feira, 25, o IV Concurso para a Carreira de Defensora e Defensor Público no Estado do Tocantins. A homologação efetiva a conclusão de todas as etapas do certame e a aprovação dos 196 candidatos e candidatas.

O ato para homologação foi assinado durante sessão do CSDP e reuniu membros do Colegiado, integrantes da comissão realizadora do concurso e representantes das pessoas aprovadas e classificadas no certame, que oferece três vagas imediatas e formação de cadastro reserva. Em atendimento à política de inclusão étnico-racial da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), 30% das vagas são destinadas a pessoas negras, indígenas e quilombolas.

“É um concurso sério que nós estamos entregando para a Defensoria Pública do Estado do Tocantins. Foi um desafio muito grande para nós, desde o início, mas a gente sabe que quando a gente tem um propósito, quando a gente foca na Instituição aquilo que realmente é importante para ela, a gente corre atrás e consegue. Uma Defensoria Pública fortalecida precisa de membros atuantes e nós precisamos de mais defensoras e defensores públicos em todo o Estado para a assistência jurídica gratuita e de qualidade às pessoas carentes”, disse Estellamaris Postal.

Presidente da Comissão do Concurso, o defensor público Leonardo Oliveira Coelho falou da importância das políticas de inclusão e acessibilidade implantadas no certame. “É o concurso público mais inclusivo da história da nossa Instituição. A igualdade de oportunidade, mais igualdade de acesso com essas políticas de inclusão são muito importantes e me senti muito orgulhoso da Defensoria Pública por fazer esse trabalho, por esse esforço e que este processo continue cada vez mais forte e mais engajado”, ressaltou.

Leonardo Coelho destacou, ainda, a prioridade da Comissão do concurso quanto ao tratamento respeitoso com aos candidatos e candidatas. “Essa foi a grande tônica da comissão para a execução do concurso: sempre ter o maior respeito possível, transparência, isonomia do tratamento dos candidatos, porque isso é missão especialmente de um concurso executado por uma instituição como a Defensoria Pública”, acrescentou Leonardo Coelho.

Inclusão

Representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seccional Tocantins na Comissão do Concurso, o advogado Marques Elex Silva Carvalho elogiou a política de inclusão e de cotas da Instituição. Como pessoa com deficiência visual, ele deu seu depoimento também do ponto de vista pessoal ao dizer que se sentiu verdadeiramente incluído no processo: “Este concurso teve alguns diferenciais e que vai torná-lo um concurso histórico. Foi um curso em que tivemos a diferença entre integrar e incluir. Integrar você deixa a pessoa ali. Ela ficaria observando, assistindo. Mas quando se inclui, ela faz parte da história. Ela também descreve a história, ela também compõe cada verso daquela poesia e da prosa daquela história. E este foi um concurso de se incluir. Agradeço imensamente por essa oportunidade, uma honra fazer parte deste trabalho em prol de algo tão importante que é cuidar das pessoas”, pontuou Marques Elex.

Experiências

Para o superintendente de Defensores Públicos, Danilo Frasseto Michelini, o atendimento humanizado aos candidatos e candidatas foi um grande diferencial durante todo o certame. Nesse sentido, ele fez um agradecimento à Comissão do Concurso e também à Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Tocantins (Adpeto): “Foram pequenos detalhes que fizeram toda a diferença. Em concursos públicos, eu diria que em 99% deles não existe essa atenção carinhosa aos candidatos. Foi um chocolate com uma mensagem motivacional na prova oral…um café da manhã oferecido pela Adpeto na fase oral e de tribuna… Um acolhimento que eu nunca tinha visto”.

Presidente da Adpeto, o defensor público Guilherme Vilela Ivo Dias, também falou da satisfação em fazer parte deste processo, que se encerra com lisura e credibilidade atestados. “Agradeço a comissão do concurso pela liberdade que me deu de sempre ter um diálogo franco, aberto para poder fazer essa interlocução pelos candidatos, porque eu sei que ansiedade de todos é muito grande para poder finalizar algo de uma maneira boa e tranquila. O mais importante não fez às pressas, mas fez no tempo necessário para que as etapas se materializasse de maneira correta”, destacou.

A colaboração e empenho do subdefensor público-geral no Estado do Tocantins, Pedro Alexandre Conceição Aires Gonçalves, também foi destacada durante a solenidade de homologação do concurso, haja vista sua atuação durante todo o processo.

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